nacionais<\/a> no quadro dos ve\u00edculos a\u00e9reos n\u00e3o tripulados, questiona-se se o projeto liderado pela Alemanha para o desenvolvimento de uma aeronave deste tipo, n\u00e3o ser\u00e1 igualmente uma oportunidade a n\u00e3o desperdi\u00e7ar,<\/p>\n\n\n\nDa an\u00e1lise do atual \u00edndice de participa\u00e7\u00e3o de Portugal na PESCO, n\u00e3o se depreende que o nosso pa\u00eds esteja na linha da frente deste importante processo comunit\u00e1rio, nem t\u00e3o pouco transparece o aproveitamento das vantagens que a proximidade geogr\u00e1fica com Espanha pode inspirar neste dom\u00ednio. A complexidade subjacente \u00e0 PESCO parece agravada pelo seu car\u00e1ter interdepartamental entre diversos minist\u00e9rios e organismos p\u00fablicos, pela multiplicidade de interlocutores no plano pol\u00edtico, pela necessidade de assegurar interlocutores permanentes no secretariado da PESCO (EDA e EUMS) e, sobretudo, pelo estabelecimento de canais de comunica\u00e7\u00e3o com a ind\u00fastria nacional. Acresce o imperativo de compatibilizar estes programas com um Plano de Implementa\u00e7\u00e3o Nacional da PESCO, necessariamente com uma liga\u00e7\u00e3o funcional \u00e0 Lei de Programa\u00e7\u00e3o Militar recentemente aprovada nos canais pr\u00f3prios.<\/p>\n\n\n\n
Real\u00e7a-se que este n\u00e3o \u00e9 apenas um mero formalismo processual. A operacionaliza\u00e7\u00e3o da Lei de Programa\u00e7\u00e3o Militar,como instrumento financeiro de duplo prop\u00f3sito, dirigido para a moderniza\u00e7\u00e3o das for\u00e7as armadas e para alavancar a base tecnol\u00f3gica e industrial de defesa do nosso pa\u00eds, representa um imperativo de efici\u00eancia e um racional de desenvolvimento cient\u00edfico e econ\u00f3mico, coerente com as orienta\u00e7\u00f5es pol\u00edticas de promo\u00e7\u00e3o do emprego e progresso do nosso pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
A complexidade que recorrentemente atribu\u00edmos \u00e0s atuais din\u00e2micas societais n\u00e3o \u00e9 alheia \u00e0 nova realidade da pol\u00edtica externa e de seguran\u00e7a e defesa da Uni\u00e3o Europeia. N\u00e3o obstante as perplexidades suscitadas por algumas declara\u00e7\u00f5es pol\u00edticas,inspiradas em n\u00edveis de ambi\u00e7\u00e3o mais elevados, no plano do concreto a realidade \u00e9 bem distinta. Traduz-se na implementa\u00e7\u00e3o de instrumentos de financiamento destinados \u00e0 operacionaliza\u00e7\u00e3o de estruturas e a projetos de investiga\u00e7\u00e3o e desenvolvimento de sistemas, que colmatem insufici\u00eancias identificadas nas capacidades de seguran\u00e7a e defesa da UE.<\/p>\n\n\n\n
A cria\u00e7\u00e3o de mecanismos financeiros destinados a promover o desenvolvimento colaborativo destes projetos, abre janelas de oportunidade sem precedentes para a base tecnol\u00f3gica e industrial do nosso pa\u00eds. Do antecedente, Portugal tem sabido estar sempre no pelot\u00e3o da frente nos momentos decisivos das pol\u00edticas de integra\u00e7\u00e3o europeia. Importa agora que saiba igualmente fazer uso destes instrumentos, associando \u00e0 imperiosa necessidade de moderniza\u00e7\u00e3o das suas for\u00e7as armadas,uma acrescida racionalidade nos investimentos, que permita uma din\u00e2mica virtuosa de desenvolvimento cient\u00edfico e tecnol\u00f3gico, com efeitos de escala no plano alargado da economia nacional.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Agostinho Costa<\/em><\/strong>
Vice-Presidente<\/em> da Dire\u00e7\u00e3o<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"1 \u2013 Fundamentos para a autonomia estrat\u00e9gica da Uni\u00e3o Europeia A turbul\u00eancia provocada pelas altera\u00e7\u00f5es no ambiente de seguran\u00e7a global e, em particular no espa\u00e7o europeu, onde persistem crises e situa\u00e7\u00f5es de confronto armado,o conflito no Leste da Ucr\u00e2nia, a instabilidade no M\u00e9dio Oriente e no Norte de \u00c1frica, com liga\u00e7\u00f5es ao terrorismo de matriz… Ler mais »Seguran\u00e7a Nacional como Motor de Desenvolvimento Econ\u00f3mico<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":2925,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"neve_meta_sidebar":"","neve_meta_container":"","neve_meta_enable_content_width":"","neve_meta_content_width":0,"neve_meta_title_alignment":"","neve_meta_author_avatar":"","neve_post_elements_order":"","neve_meta_disable_header":"","neve_meta_disable_footer":"","neve_meta_disable_title":""},"categories":[17],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/222"}],"collection":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=222"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/222\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":2711,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/222\/revisions\/2711"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media\/2925"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=222"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=222"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=222"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}