{"id":325,"date":"2020-05-05T07:48:34","date_gmt":"2020-05-05T07:48:34","guid":{"rendered":"https:\/\/eurodefense.pt\/?p=325"},"modified":"2023-02-20T18:52:07","modified_gmt":"2023-02-20T18:52:07","slug":"a-politica-de-coesao-da-uniao-europeia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/eurodefense.pt\/a-politica-de-coesao-da-uniao-europeia\/","title":{"rendered":"A Pol\u00edtica de Coes\u00e3o da Uni\u00e3o Europeia"},"content":{"rendered":"\n
A proposta apresentada pela Comiss\u00e3o Europeia para o pr\u00f3ximo quadro financeiro plurianual 2021-2027 prev\u00ea uma dota\u00e7\u00e3o or\u00e7amental para a Pol\u00edtica de Coes\u00e3o no valor de 373 mil milh\u00f5es de euros. A Comiss\u00e3o identifica cinco objetivos fundamentais para os investimentos a realizar neste dom\u00ednio ap\u00f3s 2020:<\/p>\n\n\n\n
No discurso que proferiu em setembro no Parlamento Europeu, onde apresentou as principais prioridades para o seu mandato[1]<\/a> \u00e0 frente da Comiss\u00e3o Europeia, Ursula von der Leyen reafirmou a aposta da Comiss\u00e3o Europeia na Pol\u00edtica de Coes\u00e3o, salientando a import\u00e2ncia do novo Fundo para uma Transi\u00e7\u00e3o Justa, que ir\u00e1 ficar sob a responsabilidade de Elisa Ferreira, a comiss\u00e1ria respons\u00e1vel pela pasta da Coes\u00e3o e Reformas.<\/p>\n\n\n\n \u00abOs fundos de coes\u00e3o desempenham um papel crucial no apoio \u00e0s regi\u00f5es e zonas rurais europeias, de leste a oeste e de norte a sul, para acompanhar as transforma\u00e7\u00f5es do nosso mundo. No entanto, precisamos de fazer mais<\/em>\u00bb, sublinhou a nova presidente da Comiss\u00e3o Europeia.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n\n\n\n \u00abPrecisamos de uma transi\u00e7\u00e3o justa para todos. Nessa transi\u00e7\u00e3o, teremos de admitir e de respeitar o facto de que nem todos disp\u00f5em das mesmas condi\u00e7\u00f5es \u00e0 partida. Todos partilhamos a mesma ambi\u00e7\u00e3o, mas alguns poder\u00e3o necessitar de um apoio mais adaptado do que outros para a concretizarem. Apoiaremos as pessoas e as regi\u00f5es mais afetadas com um novo Fundo para uma Transi\u00e7\u00e3o Justa. Esta \u00e9 a via que a Europa escolheu: somos ambiciosos e n\u00e3o deixamos que ningu\u00e9m fique para tr\u00e1s<\/em>\u00bb, afirmou Ursula von der Leyen.<\/p>\n\n\n\n O refor\u00e7o da coes\u00e3o econ\u00f3mica e social, atrav\u00e9s da redu\u00e7\u00e3o das disparidades regionais no espa\u00e7o europeu, tem sido um dos objetivos centrais da Pol\u00edtica de Coes\u00e3o da Uni\u00e3o Europeia. A sua relev\u00e2ncia foi salientada, ainda na d\u00e9cada de 80, pelo Acto \u00danico Europeu, com um t\u00edtulo V relativo \u00e0 \u00abCoes\u00e3o Econ\u00f3mica e Social\u00bb, tendo, a partir do Conselho Europeu de Maastricht, realizado em dezembro de 1991, passado a fazer parte dos princ\u00edpios fundamentais da Uni\u00e3o Europeia. Em 2007, o Tratado de Lisboa acrescentou-lhe uma terceira dimens\u00e3o: a coes\u00e3o territorial. O Livro Verde Sobre a Coes\u00e3o Territorial Europeia[2]<\/a> dedicou-lhe particular relevo, sublinhando que \u00aba coes\u00e3o territorial tem o prop\u00f3sito de alcan\u00e7ar o desenvolvimento socioecon\u00f3mico equilibrado e equitativo de todos os territ\u00f3rios, valorizar o seu capital f\u00edsico, a sua diversidade, complementaridade e endogeneidade\u00bb.<\/p>\n\n\n\n A coes\u00e3o territorial tem vindo a assumir, assim, uma import\u00e2ncia fundamental nas prioridades definidas para a Pol\u00edtica de Coes\u00e3o da Uni\u00e3o Europeia, nomeadamente atrav\u00e9s:<\/p>\n\n\n\n <\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n\n\n\n A Agenda Territorial da Uni\u00e3o Europeia foi acordada pelos ministros respons\u00e1veis pelo Desenvolvimento Territorial durante a presid\u00eancia alem\u00e3 do Conselho da Uni\u00e3o Europeia, em 25 de maio de 2007, tendo mais tarde sido revista durante o mandato da presid\u00eancia h\u00fangara, em 19 de maio de 2011. O documento define um quadro pol\u00edtico orientado para a coes\u00e3o territorial na Uni\u00e3o Europeia, estabelecendo prioridades de desenvolvimento polic\u00eantrico e integrado do espa\u00e7o europeu.<\/p>\n\n\n\n Mais tarde, a Agenda Territorial para a Uni\u00e3o Europeia 2020 promoveu o alinhamento desta perspetiva de base territorial com a Estrat\u00e9gia Europa 2020 e com os objetivos, ent\u00e3o definidos, de um desenvolvimento sustent\u00e1vel, inteligente e inclusivo.<\/p>\n\n\n\n Procurou-se igualmente dar resposta aos desafios colocados pelas mudan\u00e7as estruturais em resultado da crise econ\u00f3mica e financeira, das crescentes depend\u00eancias inter-regionais, das mudan\u00e7as demogr\u00e1ficas e societais, das altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas, assim como nos sectores da energia, do ambiente, da biodiversidade e do patrim\u00f3nio natural e cultural.<\/p>\n\n\n\n Enfatizando a organiza\u00e7\u00e3o polic\u00eantrica e a dimens\u00e3o funcional dos territ\u00f3rios, a Agenda Territorial para a Uni\u00e3o Europeia 2020 destacou ainda o potencial, tal como j\u00e1 sucedera com o Livro Verde da Coes\u00e3o Territorial, da diversidade territorial do espa\u00e7o, tendo definido seis prioridades fundamentais:<\/p>\n\n\n\n a) Promover um desenvolvimento territorial polic\u00eantrico e equilibrado. A moderniza\u00e7\u00e3o da Pol\u00edtica de Coes\u00e3o \u00e9 um dos principais objetivos definidos pela Comiss\u00e3o Europeia na proposta de or\u00e7amento apresentada para o per\u00edodo 2021-2017, nomeadamente atrav\u00e9s da ado\u00e7\u00e3o das seguintes medidas:<\/p>\n\n\n\n Na sua maior parte, os investimentos do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e do Fundo de Coes\u00e3o ir\u00e3o ser afetados \u00e0 inova\u00e7\u00e3o, ao apoio \u00e0s pequenas empresas, \u00e0s tecnologias digitais e \u00e0 moderniza\u00e7\u00e3o industrial. Destinar-se-\u00e3o igualmente \u00e0 transi\u00e7\u00e3o para uma economia circular hipocarb\u00f3nica e \u00e0 luta contra as altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas, cumprindo o Acordo de Paris.<\/p>\n\n\n\n a) Investir em todas as regi\u00f5es: as regi\u00f5es que registam um atraso em termos de crescimento ou de receitas \u2013 situadas, principalmente, na Europa Meridional e Oriental \u2013 continuar\u00e3o a beneficiar de um apoio significativo da UE. A Pol\u00edtica de Coes\u00e3o ir\u00e1 continuar, no entanto, a investir em todas as regi\u00f5es, uma vez que muitas delas, incluindo nos Estados-membros mais pr\u00f3speros, defrontam-se com dificuldades para fazer face \u00e0 transi\u00e7\u00e3o industrial, para lutar contra o desemprego ou para se manterem a passo com uma economia globalizada.<\/p>\n\n\n\n b) Uma abordagem adaptada: a Pol\u00edtica de Coes\u00e3o abrange tr\u00eas categorias de regi\u00f5es: as regi\u00f5es menos desenvolvidas, em transi\u00e7\u00e3o e mais desenvolvidas. A fim de reduzir as disparidades e ajudar as regi\u00f5es com rendimentos e crescimento inferiores, o PIB per capita continuar\u00e1 a ser o principal crit\u00e9rio para a reparti\u00e7\u00e3o de fundos. Por outro lado, as ado\u00e7\u00f5es de novos crit\u00e9rios visam refletir melhor a realidade concreta, nomeadamente: o desemprego jovem, os baixos n\u00edveis de escolaridade, as altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas e o acolhimento e a integra\u00e7\u00e3o de migrantes.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n\n\n\n c) Uma abordagem \u00e0 escala local: a Pol\u00edtica de Coes\u00e3o para 2021-2027 aposta numa Europa que habilita, apoiando estrat\u00e9gias de desenvolvimento dirigidas \u00e0 escala local. Os \u00f3rg\u00e3os de poder local, municipal e regional v\u00e3o estar mais envolvidos na gest\u00e3o de fundos europeus, enquanto o aumento das taxas de cofinanciamento ir\u00e1 refor\u00e7ar a apropria\u00e7\u00e3o dos projetos financiados pela UE nas regi\u00f5es e nos munic\u00edpios.<\/p>\n\n\n\n a) Simplifica\u00e7\u00e3o do acesso ao financiamento: a Comiss\u00e3o Europeia prop\u00f5e tornar as regras menos complexas no pr\u00f3ximo quadro or\u00e7amental a longo prazo, com menor burocracia e procedimentos de controlo menos complexos para as empresas e os empres\u00e1rios que beneficiam de apoio da EU. A Comiss\u00e3o Europeia prop\u00f5e-se refor\u00e7ar a rela\u00e7\u00e3o entre a Pol\u00edtica de Coes\u00e3o e o Semestre Europeu, para fomentar um ambiente favor\u00e1vel ao crescimento e \u00e0s empresas na Europa, de modo a que tanto os investimentos a n\u00edvel da UE, como os investimentos nacionais, possam atingir o seu pleno potencial. Atrav\u00e9s do apoio da Pol\u00edtica de Coes\u00e3o ao programa de reformas estruturais, a Comiss\u00e3o Europeia pretende assegurar a plena complementaridade e a coordena\u00e7\u00e3o com o novo programa refor\u00e7ado de apoio \u00e0s Reformas Estruturais.<\/p>\n<\/div>\n\n\n\n Medidas de Simplifica\u00e7\u00e3o<\/p>\n\n\n\n No passado m\u00eas de outubro, na Semana Europeia das Regi\u00f5es e dos Munic\u00edpios, que decorreu em Bruxelas, a Comiss\u00e3o Europeia apresentou as medidas de simplifica\u00e7\u00e3o propostas para a Pol\u00edtica de Coes\u00e3o e tamb\u00e9m as orienta\u00e7\u00f5es de investimento espec\u00edficas por pa\u00eds, no \u00e2mbito do Semestre Europeu.<\/p>\n\n\n\n A iniciativa, que teve como tema central \u00abRegi\u00f5es e Munic\u00edpios:Pilares do Futuro da Uni\u00e3o Europeia\u00bb, foi igualmente aproveitada pela Comiss\u00e3o Europeia para apresentar a edi\u00e7\u00e3o atualizada do \u00cdndice de Competitividade Regional3, relativa a 2019, e as conclus\u00f5es de um estudo recente, realizado pelo Eurobar\u00f3metro, sobre pol\u00edtica regional[4]<\/a>.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n\n\n\n No dom\u00ednio da Pol\u00edtica de Coes\u00e3o, a Comiss\u00e3o Europeia continuar\u00e1 a apostar, de acordo com a proposta apresentada, numa abordagem multidimensional e adaptada a caracter\u00edsticas e resultados espec\u00edficos, a n\u00edvel local e regional. Essa abordagem dever\u00e1 significar, em nosso entender, ir al\u00e9m das fronteiras administrativas tradicionais e exigir uma maior predisposi\u00e7\u00e3o aos diferentes n\u00edveis e \u00f3rg\u00e3os de governo para colaborarem e coordenarem a\u00e7\u00f5es com vista \u00e0 concretiza\u00e7\u00e3o de metas e de objetivos comuns.<\/p>\n\n\n\n Deste modo, a futura Pol\u00edtica de Coes\u00e3o da Uni\u00e3o Europeia poder\u00e1, e dever\u00e1, ir ao encontro dos objetivos de coes\u00e3o territorial introduzidos pelo Tratado de Lisboa, o qual reconhece de forma inequ\u00edvoca que a coes\u00e3o econ\u00f3mica e social s\u00f3 poder\u00e1 ser conseguida a n\u00edvel europeu se houver uma maior incid\u00eancia no seu impacto territorial e na articula\u00e7\u00e3o das diferentes pol\u00edticas desenvolvidas neste dom\u00ednio pela Uni\u00e3o Europeia.<\/p>\n\n\n\n 5 de maio de 2020<\/p>\n\n\n\n Nuno Gama de Oliveira Pinto<\/strong><\/strong> Este artigo foi publicado na revista <\/em>Dirigir & Formar<\/em><\/strong> do <\/em>Instituto do Emprego e Forma\u00e7\u00e3o Profissional<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n [1]<\/a> O documento com as orienta\u00e7\u00f5es pol\u00edticas e as prioridades apresentadas por Ursula von der Leyen para o per\u00edodo 2019-2024, \u00abUma Uni\u00e3o mais ambiciosa: O meu programa para a Europa\u00bb, poder\u00e1 ser consultado em: https:\/\/ec.europa.eu\/commission\/files\/political-guidelines-new-commission_pt<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n [2]<\/a> Dispon\u00edvel em: https:\/\/ec.europa.eu\/regional_policy\/archive\/consultation\/terco\/paper_terco_pt.pdf<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n [3]<\/a> Dispon\u00edvel em: https:\/\/ec.europa.eu\/regional_policy\/en\/information\/maps\/regional_competitiveness\/<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n [4]<\/a> Dispon\u00edvel em: https:\/\/ec.europa.eu\/commfrontoffice\/publicopinion\/index.cfm\/survey\/getsurveydetail\/instruments\/flash\/surveyky\/2227<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Prioridades e Desafios para 2021-2027 A proposta apresentada pela Comiss\u00e3o Europeia para o pr\u00f3ximo quadro financeiro plurianual 2021-2027 prev\u00ea uma dota\u00e7\u00e3o or\u00e7amental para a Pol\u00edtica de Coes\u00e3o no valor de 373 mil milh\u00f5es de euros. A Comiss\u00e3o identifica cinco objetivos fundamentais para os investimentos a realizar neste dom\u00ednio ap\u00f3s 2020: Uma Europa mais inteligente, gra\u00e7as… A Pol\u00edtica de Coes\u00e3o da Uni\u00e3o Europeia<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":2878,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"neve_meta_sidebar":"","neve_meta_container":"","neve_meta_enable_content_width":"","neve_meta_content_width":0,"neve_meta_title_alignment":"","neve_meta_author_avatar":"","neve_post_elements_order":"","neve_meta_disable_header":"","neve_meta_disable_footer":"","neve_meta_disable_title":"","footnotes":""},"categories":[3],"tags":[],"class_list":["post-325","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-artigos-tematicos"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/325","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=325"}],"version-history":[{"count":21,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/325\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":2879,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/325\/revisions\/2879"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media\/2878"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=325"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=325"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=325"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}A Coes\u00e3o Econ\u00f3mica, Social e Territorial<\/strong><\/h4>\n\n\n\n
<\/figure><\/div>\n\n\n\n
b) Estimular o desenvolvimento integrado nas cidades e no meio rural e em \u00e1reas espec\u00edficas.
c) Integrar territorialmente as regi\u00f5es funcionais transfronteiri\u00e7as e transnacionais.
d) Assegurar a competitividade global das regi\u00f5es baseada em economias locais fortes.
e) Melhorar a conectividade territorial para os indiv\u00edduos,comunidades e empresas.
f) Gerir e interligar os valores ecol\u00f3gicos paisag\u00edsticos e culturais das regi\u00f5es.<\/p>\n\n\n\nModernizar a Pol\u00edtica de Coes\u00e3o<\/h4>\n\n\n\n
1. Incid\u00eancia nas principais prioridades em termos de investimento, ocupando a UE um lugar privilegiado para que se obtenham resultados<\/h5>\n\n\n\n
2. Uma Pol\u00edtica de Coes\u00e3o para todas as regi\u00f5es e uma abordagem mais adaptada do desenvolvimento regional<\/h5>\n\n\n\n
<\/figure>\n<\/div>\n\n\n\n
3. Menos regras, mais claras e mais sucintas<\/h5>\n\n\n\n
b) Um conjunto \u00fanico de regras: ir\u00e1 abranger sete fundos da UE, implementados em parceria com os Estados-membros (adotando o modelo de gest\u00e3o partilhada), o que ir\u00e1 facilitar a miss\u00e3o dos respons\u00e1veis pela gest\u00e3o de fundos europeus. Ir\u00e1 promover igualmente sinergias, nomeadamente entre os fundos da Pol\u00edtica de Coes\u00e3o e o Fundo para o Asilo e a Migra\u00e7\u00e3o, quando se tratar do desenvolvimento de estrat\u00e9gias de integra\u00e7\u00e3o local para os migrantes. O novo quadro permitir\u00e1 tamb\u00e9m liga\u00e7\u00f5es mais eficazes com outros fundos, no \u00e2mbito dos instrumentos or\u00e7amentais da UE. Por exemplo, os Estados-membros poder\u00e3o optar por transferir uma parte dos recursos da Pol\u00edtica de Coes\u00e3o para o Programa InvestEU.
c) Adapta\u00e7\u00e3o \u00e0s necessidades: o novo quadro or\u00e7amental combina tamb\u00e9m a estabilidade necess\u00e1ria para o planeamento do investimento a longo prazo com o n\u00edvel adequado de flexibilidade para fazer face a imponder\u00e1veis. Uma revis\u00e3o intercalar ir\u00e1 determinar se ser\u00e3o necess\u00e1rias altera\u00e7\u00f5es aos programas nos \u00faltimos dois anos do per\u00edodo de financiamento, sendo vi\u00e1veis transfer\u00eancias limitadas de recursos no \u00e2mbito dos programas de fundos da UE. 4. Uma rela\u00e7\u00e3o refor\u00e7ada com o Semestre Europeu, a fim de melhorar o ambiente de investimento na Europa<\/p>\n\n\n\n<\/figure><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n\n\n\n
<\/figure>\n<\/div>\n\n\n\n
\n\n\n\n<\/p>\n\n\n\n
Investigador Coordenador, Consultor S\u00e9nior,<\/em>
Membro do Conselho Consult<\/em>ivo<\/p>\n\n\n\n