{"id":6434,"date":"2021-05-28T17:37:14","date_gmt":"2021-05-28T17:37:14","guid":{"rendered":"https:\/\/eurodefense.pt\/?p=6434"},"modified":"2023-02-20T18:20:11","modified_gmt":"2023-02-20T18:20:11","slug":"russia-e-turquia-uma-relacao-que-muito-pode-indicar","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/eurodefense.pt\/russia-e-turquia-uma-relacao-que-muito-pode-indicar\/","title":{"rendered":"R\u00fassia e Turquia: uma rela\u00e7\u00e3o que muito pode indicar"},"content":{"rendered":"\n
Ao observarmos estes pa\u00edses vemos desde logo a import\u00e2ncia desta rela\u00e7\u00e3o, nem que seja apenas devido ao legado hist\u00f3rico de ambos estados. Enquanto a R\u00fassia dos nossos dias carrega o legado n\u00e3o s\u00f3 do imp\u00e9rio russo mas tamb\u00e9m da Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica que o sucedeu, a Turquia moderna surge da desintegra\u00e7\u00e3o do imp\u00e9rio otomano na primeira metade do s\u00e9culo XX.<\/p>\n\n\n\n
Ambos pa\u00edses carregam consigo a hist\u00f3ria de civiliza\u00e7\u00f5es correspondentes aos imp\u00e9rios mencionados, que n\u00e3o s\u00f3 influenciaram os percursos hist\u00f3ricos um do outro, mas tamb\u00e9m das civiliza\u00e7\u00f5es que os rodeavam. Tal como os recorrentes conflitos militares demonstram, ambas civiliza\u00e7\u00f5es (turca e eslava-ortodoxa) apresentam uma longa hist\u00f3ria baseada na competi\u00e7\u00e3o pois a expans\u00e3o da influ\u00eancia de uma, normalmente, resultava na diminui\u00e7\u00e3o da outra – um jogo de soma 0 que naturalmente influencia as liga\u00e7\u00f5es destas pot\u00eancias com entidades terceiras (as pot\u00eancias europeias por exemplo). A hist\u00f3ria representada na identidade dos povos russo e turco, s\u00f3 por si, demonstra a import\u00e2ncia das rela\u00e7\u00f5es entre ambos estados. Certamente, duas pot\u00eancias hist\u00f3ricas euroasi\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n
Contudo, desde a queda da Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica em 1991 a R\u00fassia e a Turquia demonstravam uma rela\u00e7\u00e3o construtiva apoiada numa crescente integra\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica.[1]<\/span><\/sup><\/a> Ainda assim, quest\u00f5es geopol\u00edticas regionais estiveram sempre presentes, tal como a perten\u00e7a da Turquia na NATO e o inicial apoio de lado contr\u00e1rios na Guerra Civil na S\u00edria. Posto isto, quando, em 2015, as for\u00e7as armadas turcas decidiram abater o jato de combate russo Sukhoi Su-24 nos arredores da fronteira turco-s\u00edria[2]<\/span><\/sup><\/a>, assistimos a um epis\u00f3dio marcante na evolu\u00e7\u00e3o da rela\u00e7\u00e3o em an\u00e1lise. A rea\u00e7\u00e3o russa assentou no aplicar de extremas san\u00e7\u00f5es econ\u00f3micas e colocou em risco as liga\u00e7\u00f5es diplom\u00e1ticas entre ambos estados e o subsequente pedido de desculpas por parte do Presidente Erdo\u011fan marcou o in\u00edcio daquela que tem sido denominada como a reaproxima\u00e7\u00e3o estrat\u00e9gica entre a R\u00fassia e a Turquia.<\/p>\n\n\n\n Esta reaproxima\u00e7\u00e3o apresenta, certamente, um car\u00e1cter multifacetado quer seja do ponto de vista econ\u00f3mico, diplom\u00e1tico e securit\u00e1rio, apresentando v\u00e1rios efeitos geopol\u00edticos.<\/p>\n\n\n\n Neste contexto, a rela\u00e7\u00e3o geoestrat\u00e9gica Turquia-R\u00fassia pode ser analisada atrav\u00e9s de pilares de coopera\u00e7\u00e3o (economia pol\u00edtica e necessidades diplom\u00e1ticas, proximidade entre l\u00edderes) e de competi\u00e7\u00e3o (cen\u00e1rios geopol\u00edticos comuns).<\/p>\n\n\n\n As liga\u00e7\u00f5es econ\u00f3micas entre ambos pa\u00edses assentam no contexto de interdepend\u00eancia econ\u00f3mica assim\u00e9trica. Em 2019, por um lado, a R\u00fassia foi o segundo parceiro econ\u00f3mico principal da Turquia (logo ap\u00f3s a Uni\u00e3o Europeia). Por outro lado, a Rep\u00fablica Isl\u00e2mica apresentava-se como o quinto agente mais importante para a economia russa. Enquanto se pode argumentar que tal desequil\u00edbrio pode n\u00e3o ser o suficiente para justificar de forma clara uma situa\u00e7\u00e3o de assimetria, deve-se manter em mente que o epis\u00f3dio do abatimento turco do jato de combate russo demonstrou a desigualdade referida – enquanto a R\u00fassia conseguiu ainda vender o seu g\u00e1s natural \u00e0 Turquia, as exporta\u00e7\u00f5es turcas \u00e0 R\u00fassia foram bloqueadas. Entre 2015 e 2016, tais exporta\u00e7\u00f5es recuaram cerca de 48% enquanto o seu inverso demonstrou uma queda de apenas 26%. Tendo esta situa\u00e7\u00e3o resultado no diminuir do PIB turco por cerca de 1%[3]<\/span><\/sup><\/a>, o impacto das san\u00e7\u00f5es pode ilustrar a depend\u00eancia da economia turca em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s exporta\u00e7\u00f5es russas.[4]<\/span><\/sup><\/a> Vem isto sugerir que a necessidade do reparo das liga\u00e7\u00f5es econ\u00f3micas foi um fator significativo que levou o Presidente turco Erdogan a emitir o pedido de desculpas.[5]<\/span><\/sup><\/a><\/p>\n\n\n\n Adicionalmente, um outro aspeto importante na economia pol\u00edtica entre ambos estados reside na geoconomia dos recursos energ\u00e9ticos. Devido \u00e0 sua localiza\u00e7\u00e3o estrat\u00e9gica, a Turquia ambiciona tornar-se num corredor de transporte energ\u00e9tico entre a \u00c1sia Central e a Europa, principalmente atrav\u00e9s de recursos como g\u00e1s natural e petr\u00f3leo. Adicionalmente, devido aos padr\u00f5es de inimizade entre a Federa\u00e7\u00e3o Russa e a Rep\u00fablica Popular da Ucr\u00e2nia, nota-se o interesse comum em tirar partido da ambi\u00e7\u00e3o turca referida. Sendo assim, mantendo em mente o facto de a R\u00fassia ser o principal fornecedor de recursos energ\u00e9ticos \u00e0 Turquia, est\u00e3o presentes as principais motiva\u00e7\u00f5es para a realiza\u00e7\u00e3o de projetos conjuntos como os oleodutos BlueStream e TurkStream. Enquanto a R\u00fassia consegue n\u00e3o depender da Ucr\u00e2nia para o transporte de recursos para o mercado europeu, a Turquia avan\u00e7a em dire\u00e7\u00e3o a um dos seus objetivos estrat\u00e9gicos a longo prazo.<\/p>\n\n\n\n Do ponto de vista diplom\u00e1tico, al\u00e9m da hist\u00f3rica tens\u00e3o entre a R\u00fassia e v\u00e1rias entidades pol\u00edticas ocidentais, percebe-se que a proximidade pol\u00edtica entre a Rep\u00fablica Isl\u00e2mica e essas mesmas entidades tem, do mesmo modo, apresentado sinais de desarmonia nos \u00faltimos anos. Enquanto a desilus\u00e3o com o processo de ades\u00e3o \u00e0 Uni\u00e3o Europeia se faz sentir \u00e0 flor da pele da lideran\u00e7a turca, o apoio americano a grupos armados Curdos no combate ao Estado Isl\u00e2mico na Guerra Civil na S\u00edria vem chocar com princ\u00edpios vitais da cultura securit\u00e1ria do pa\u00eds, uma vez que s\u00e3o, os Curdos, entendidos como a principal amea\u00e7a ao territ\u00f3rio. Adicionalmente, o falhado golpe de estado de 2016 na Turquia, que levou ao asilo pol\u00edtico de Fethullah Gulen em territ\u00f3rio americano, tem resultado no forte sentimento de ceticismo em rela\u00e7\u00e3o ao gigante ocidental, uma vez que Gulen \u00e9, pelas autoridades turcas, acusado de ter orquestrado o epis\u00f3dio. Assim, a Turquia tem vindo a apresentar-se como um pa\u00eds isolado no palco internacional, e a reaproxima\u00e7\u00e3o estrat\u00e9gica com a R\u00fassia tem vindo a preencher um vazio diplom\u00e1tico.[6]<\/span><\/sup><\/a><\/p>\n\n\n\n Da perspetiva da Federa\u00e7\u00e3o Russa, melhores rela\u00e7\u00f5es com Ankara contribuem para a proje\u00e7\u00e3o de poder e de influ\u00eancia n\u00e3o s\u00f3 na S\u00edria mas tamb\u00e9m na pr\u00f3pria regi\u00e3o do M\u00e9dio Oriente. Adicionalmente, mantendo em mente o contexto de diverg\u00eancia pol\u00edtica entre a Turquia e as entidades ocidentais, o fortalecimento de rela\u00e7\u00f5es por parte da lideran\u00e7a russa \u00e9 tamb\u00e9m visto como uma forma de fomentar desacordos geopol\u00edticos, principalmente no contexto da NATO devido ao seu aspeto militar – a compra so sistema russo de m\u00edsseis , o S-400, \u00e9 amplamente interpretado at\u00e9 hoje como o culminar desta situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Por outras palavras, a reaproxima\u00e7\u00e3o permite, do ponto de vista russo, a proje\u00e7\u00e3o de poder no espa\u00e7o p\u00f3s-sovi\u00e9tico e o avan\u00e7o na competi\u00e7\u00e3o geopol\u00edtica com as pot\u00eancias ocidentais. Do ponto de vista turco, esta reaproxima\u00e7\u00e3o demonstra a como a Turquia pode beneficiar da sua localiza\u00e7\u00e3o pivotal, exercendo press\u00e3o sobre as pot\u00eancias ocidentais e possibilitando uma maior margem de manobra diplom\u00e1tica.<\/p>\n\n\n\n Ainda assim, tanto historicamente como nos dias de hoje, a Turquia e a R\u00fassia continuam a ser pot\u00eancias regionais com cen\u00e1rios geopol\u00edticos comuns, onde os seus interesses podem colidir. Cen\u00e1rios como o equil\u00edbrio de poder no Mar Negro, nas Guerras Civis na S\u00edria e na L\u00edbia, na Ucrania no Sul do Caucaso, ou mesmo na \u00c1sia Central ex-sovi\u00e9tica (devido \u00e0s liga\u00e7\u00f5es culturais demonstradas atrav\u00e9s da Turcofonia), t\u00eam o potencial de aprofundar ou desagregar esta rela\u00e7\u00e3o, dependendo da resolu\u00e7\u00e3o e dos efeitos de cada um.<\/p>\n\n\n\n Contudo, um grande fator que sublinha a import\u00e2ncia estrat\u00e9gica que ambas pot\u00eancias percepcionam de forma m\u00fatua \u00e9, certamente, a rela\u00e7\u00e3o entre os seus l\u00edderes – Presidentes Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdo\u011fan. Esta liga\u00e7\u00e3o apresenta o potencial da gest\u00e3o dos referidos cen\u00e1rios em dire\u00e7\u00e3o ao proveito m\u00fatuo de ambas as lideran\u00e7as. Serve de exemplo o cessar-fogo de 2020 sobre o conflito pelo Nagorno-Karabakh que conta com a participa\u00e7\u00e3o das autoridades turcas, apesar de ter sido redigido apenas por diplomatas russos, arm\u00e9nios e azeris. Enquanto se pode argumentar que a forte liga\u00e7\u00e3o Turquia – Azerbaij\u00e3o conseguiria salvaguardar os interesses turcos no conflito, percebe-se que a negocia\u00e7\u00e3o do referido cessar-fogo foi em grande medida influenciada pelo apoio m\u00fatuo da conex\u00e3o Putin – Erdo\u011fan[7]<\/span><\/sup><\/a>.<\/p>\n\n\n\n A crise do jato de combate resultou numa mudan\u00e7a do status quo na regi\u00e3o, uma vez que, em \u00faltima inst\u00e2ncia, demonstrou como as tensas rela\u00e7\u00f5es com o ocidente podem gerar um novo eixo geopol\u00edtico, apesar das suas reservas. Tal como foi indicado pelo Ministro das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores da R\u00fassia Sergey Lavrov, enquanto a Turquia nunca foi um aliado estrat\u00e9gico, esta \u201c\u00e9 uma parceria de natureza estrat\u00e9gica\u201d[8]<\/span><\/sup><\/a>.<\/p>\n\n\n\n Esta rela\u00e7\u00e3o \u00e9 certamente significativa para a seguran\u00e7a no continente europeu. A inclus\u00e3o da Turquia na NATO em 1952 demonstra a import\u00e2ncia estrat\u00e9gica que a Rep\u00fablica Isl\u00e2mica tem para a forma\u00e7\u00e3o e manuten\u00e7\u00e3o da ordem liberal, ainda que tal entendimento assente em aspetos meramente geopol\u00edticos. Na reaproxima\u00e7\u00e3o estrat\u00e9gica encontramos as consequ\u00eancias da decad\u00eancia ocidental no palco internacional, encontramos a urg\u00eancia espelhada na necessidade do consenso geral europeu sobre o significado pr\u00e1tico de uma Uni\u00e3o Europeia mais geopol\u00edtica, e encontramos tamb\u00e9m um fator motivador para a necessidade de autonomia estrat\u00e9gica da Europa e para o desenvolvimento concreto de uma ind\u00fastria de defesa comum. Olhando para a tend\u00eancia hist\u00f3rica da preval\u00eancia de padr\u00f5es de inimizade entre a r\u00fassia e as pot\u00eancias ocidentais, a volatilidade pol\u00edtica inerente \u00e0 Rep\u00fablica da Turquia, e a localiza\u00e7\u00e3o estrat\u00e9gica do pa\u00eds islamico, pode-se argumentar que a rela\u00e7\u00e3o em an\u00e1lise n\u00e3o est\u00e1 isenta de influ\u00eancia sobre v\u00e1rias tem\u00e1ticas, principalmente nos contextos do cen\u00e1rios estrat\u00e9gicos que gravemente influenciam a vida no continente Europeu. Esta \u00e9 uma rela\u00e7\u00e3o que gera mais perguntas que respostas. Contudo, tanto as perguntas como as poss\u00edveis respostas s\u00e3o determinantes para o futuro do continente europeu.<\/p>\n\n\n\n 29 de maio de 2021<\/p>\n\n\n\n Emmanuel Carneiro<\/strong> Bibliografia<\/p>\n\n\n\n Ekinci, Didem. 2017. Turkish Foreign Policy<\/em>. 1st ed. [Cham]: Palgrave Macmillan, Springer International Publishing AG, Switzerland.<\/p>\n\n\n\n “Foreign Minister Sergey Lavrov\u2019S Interview With Radio Stations Sputnik, Komsomolskaya Pravda And Govorit Moskva, Moscow, October 14, 2020”. 2020. Mid.Ru<\/em>. https:\/\/www.mid.ru\/ru\/press_service\/minister_speeches\/-\/asset_publisher\/7OvQR5KJWVmR\/content\/id\/4381977?p_p_id=101_INSTANCE_7OvQR5KJWVmR&_101_INSTANCE_7OvQR5KJWVmR_languageId=en_GB<\/span><\/a>.<\/p>\n\n\n\n “Putin And Erdogan Have Formed A Brotherhood Of Hard Power”. 2021. https:\/\/www.economist.com\/europe\/2021\/02\/23\/putin-and-erdogan-have-formed-a-brotherhood-of-hard-power<\/span><\/a>.<\/p>\n\n\n\n Russell, Martin. 2021. Russia\u2013Turkey Relations: A Fine Line Between Competition And Cooperation<\/em>. Ebook. https:\/\/www.europarl.europa.eu\/RegData\/etudes\/BRIE\/2021\/679090\/EPRS_BRI(2021)679090_EN.pdf.<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n “Russia And Turkey In The Black Sea And The South Caucasus”. 2018. Crisis Group<\/em>. https:\/\/www.crisisgroup.org\/europe-central-asia\/western-europemediterranean\/turkey\/250-russia-and-turkey-black-sea-and-south-caucasus<\/span><\/a>.<\/p>\n\n\n\n “Turkey’s Downing Of Russian Warplane – What We Know”. 2015. BBC News<\/em>. https:\/\/www.bbc.com\/news\/world-middle-east-34912581<\/span><\/a>.<\/p>\n\n\n\n [1]<\/span><\/sup><\/a> Ekinci, Didem. 2017. Turkish Foreign Policy. P\u00e1gina 151.<\/em><\/p>\n\n\n\n [2]<\/span><\/sup><\/a> BBC News. Turkey’s Downing Of Russian Warplane – What We Know. 2015.<\/em><\/p>\n\n\n\n [3]<\/span><\/sup><\/a> Russell, Martin. 2021. Russia\u2013Turkey Relations: A Fine Line Between Competition And Cooperation. P\u00e1ginas, 2-3.<\/em><\/p>\n\n\n\n [4]<\/span><\/sup><\/a> International Crisis Group. Russia And Turkey In The Black Sea And The South Caucasus. 2018.<\/em><\/p>\n\n\n\n [5]<\/span><\/sup><\/a> Russell, 2021. Russia\u2013Turkey Relations. P\u00e1gina 3.<\/em><\/p>\n\n\n\n [6]<\/span><\/sup><\/a> Russell, 2021. Russia\u2013Turkey Relations. P\u00e1gina 3.<\/em><\/p>\n\n\n\n [7]<\/span><\/sup><\/a> The Economist. Putin And Erdogan Have Formed A Brotherhood Of Hard Power. 2021.<\/em><\/p>\n\n\n\n [8]<\/span><\/sup><\/a> Mid.Ru. Foreign Minister Sergey Lavrov\u2019S Interview With Radio Stations Sputnik, Komsomolskaya Pravda And Govorit Moskva. 2020.<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Ao observarmos estes pa\u00edses vemos desde logo a import\u00e2ncia desta rela\u00e7\u00e3o, nem que seja apenas devido ao legado hist\u00f3rico de ambos estados. Enquanto a R\u00fassia dos nossos dias carrega o legado n\u00e3o s\u00f3 do imp\u00e9rio russo mas tamb\u00e9m da Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica que o sucedeu, a Turquia moderna surge da desintegra\u00e7\u00e3o do imp\u00e9rio otomano na primeira… Ler mais »R\u00fassia e Turquia: uma rela\u00e7\u00e3o que muito pode indicar<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":6435,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"neve_meta_sidebar":"","neve_meta_container":"","neve_meta_enable_content_width":"","neve_meta_content_width":0,"neve_meta_title_alignment":"","neve_meta_author_avatar":"","neve_post_elements_order":"","neve_meta_disable_header":"","neve_meta_disable_footer":"","neve_meta_disable_title":"","footnotes":""},"categories":[25],"tags":[],"class_list":["post-6434","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-reflexoes-edj"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6434","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=6434"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6434\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":6436,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6434\/revisions\/6436"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media\/6435"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=6434"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=6434"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=6434"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\n\n\n\n
Colaborador da EuroDefense Jovem-Portugal<\/em><\/p>\n\n\n\n
\n\n\n\n
\n\n\n\n