{"id":646,"date":"2006-11-20T21:35:05","date_gmt":"2006-11-20T21:35:05","guid":{"rendered":"https:\/\/eurodefense.pt\/?p=646"},"modified":"2023-02-21T12:44:33","modified_gmt":"2023-02-21T12:44:33","slug":"como-reforcar-a-btid-base-tecnologica-e-industrial-de-defesa-europeia-mesa-redonda-organizada-pelo-eurodefense-franca","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/eurodefense.pt\/como-reforcar-a-btid-base-tecnologica-e-industrial-de-defesa-europeia-mesa-redonda-organizada-pelo-eurodefense-franca\/","title":{"rendered":"Como refor\u00e7ar a BTID (Base Tecnol\u00f3gica e Industrial de Defesa Europeia)?"},"content":{"rendered":"\n<p><strong>Como refor\u00e7ar a BTID (Base Tecnol\u00f3gica e Industrial de Defesa Europeia)? Mesa Redonda organizada pelo EuroDefense-Fran\u00e7a<\/strong><\/p>\n\n\n\n<p>A Ag\u00eancia Europeia de Defesa (EDA) organizou no passado dia 1 de Fevereiro de 2007, uma Confer\u00eancia sobre a Base Tecnol\u00f3gica e Industrial da Defesa Europeia (BTID). Para permitir \u00e0 rede internacional das Associa\u00e7\u00f5es EuroDefense dar a sua contribui\u00e7\u00e3o \u00e0s reflex\u00f5es em curso sobre esta mat\u00e9ria, a \u201cComiss\u00e3o Ind\u00fastria\u201d da Associa\u00e7\u00e3o EuroDefense-Fran\u00e7a organizou em Paris, no dia 20 de Novembro de 2006, uma Mesa Redonda em que foi promovido um amplo debate sobre as hip\u00f3teses da Europa poder inspirar-se nos sucessos obtidos em outros sectores tendo em vista o refor\u00e7o da BTID.<\/p>\n\n\n\n<p>Assistiram a esta Mesa Redonda cerca de setenta membros da \u201cComiss\u00e3o Ind\u00fastria\u201d do ED-Fran\u00e7a e participaram como convidados, al\u00e9m das individualidades que constam do\u00a0<a rel=\"noreferrer noopener\" href=\"https:\/\/eurodefense.pt\/docs\/pdf\/MR-BTID_Paris_20Nov06_prog.pdf\" target=\"_blank\"><span style=\"color:#000080\" class=\"has-inline-color\">programa<\/span><\/a>, representantes das Associa\u00e7\u00f5es EuroDefense do Reino Unido, dos Pa\u00edses Baixos, da Espanha e de Portugal (TGen Eduardo Mateus da Silva).<\/p>\n\n\n\n<p>Para al\u00e9m de duas exposi\u00e7\u00f5es introdut\u00f3rias, o programa foi organizado \u00e0 volta de dois pain\u00e9is de interven\u00e7\u00e3o e debate. O primeiro painel, intitulado \u201cDin\u00e2mica da constru\u00e7\u00e3o da BTID\u201d, tratou sobretudo da I&amp;T e das contrapartidas. A import\u00e2ncia da I&amp;T para o futuro da BTID foi apresentada por Philippe Roger, VP S\u00e9nior de Thales, e o impacto das contrapartidas foi apresentado por Henri Conze, antigo Delegado Geral de Armamento. Em termos gerais:<\/p>\n\n\n\n<ul><li>foi salientada a import\u00e2ncia da I&amp;T para a BTID e a necessidade de aumentar o investimento, evitar duplica\u00e7\u00f5es, coordenar a sua execu\u00e7\u00e3o e aumentar a coopera\u00e7\u00e3o internacional;<\/li><li>foi salientado o m\u00e9rito e a import\u00e2ncia da AED ao juntar as capacidades, a I&amp;T, a ind\u00fastria, o mercado e finalmente a avalia\u00e7\u00e3o dos resultados;<\/li><li>considerou-se que as contrapartidas representavam um sobrecusto e que os resultados positivos eram escassos, embora em alguns casos tenham aberto portas ao estabelecimento de parcerias e a transfer\u00eancias de tecnologia que permitiram refor\u00e7ar a BTID de alguns pa\u00edses;<\/li><li>considerou-se que, para o refor\u00e7o da BTID, era essencial o refor\u00e7o das parcerias, embora n\u00e3o esquecendo a necessidade de competitividade e foi referido que o Reino Unido tinha estabelecido regras nesse sentido;<\/li><li>considerou-se essencial o lan\u00e7amento comum de grandes programas, nos quais a ind\u00fastria de v\u00e1rios pa\u00edses possa participar, embora se considere que a participa\u00e7\u00e3o de um n\u00famero muito grande de ind\u00fastrias pode conduzir ao bloqueamento dos programas.<\/li><\/ul>\n\n\n\n<p>Durante este primeiro painel o TGen Mateus da Silva teve a oportunidade de fazer uma interven\u00e7\u00e3o (<a href=\"https:\/\/eurodefense.pt\/docs\/MR-BTID_Paris_20Nov06_int-MS.html\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\"><span style=\"color:#000080\" class=\"has-inline-color\">ver texto<\/span><\/a>).<\/p>\n\n\n\n<p>O segundo painel, intitulado \u201cMecanismos a prever para a elabora\u00e7\u00e3o e o financiamento dos programas de Investiga\u00e7\u00e3o, Tecnologia e Desenvolvimento\u201d, tratou das experi\u00eancias ACARE e ESRAB e da forma como o dom\u00ednio da defesa pode beneficiar dessas experi\u00eancias, assunto que foi apresentado por Jean-Paul Herteman, VP S\u00e9nior de Safran.<\/p>\n\n\n\n<p>O ACARE \u2013 \u201cAdvisory Council for Aeronautical Research in Europe\u201d encontra-se numa fase dif\u00edcil onde v\u00e1rios subgrupos estavam a ser financiados principalmente pela ind\u00fastria. No entanto, o VII Programa Quadro, ao abrir novas \u00e1reas tem\u00e1ticas (espa\u00e7o e seguran\u00e7a), vai contribuir para aumentar o esfor\u00e7o de I&amp;T nesta \u00e1rea.<\/p>\n\n\n\n<p>O ESRAB \u2013 \u201cEuropean Security Research Advisory Board\u201d apresentou um relat\u00f3rio sobre as \u00e1reas e as prioridades onde devem incidir os projectos de I&amp;T na \u00e1rea da Seguran\u00e7a, para aproveitar a nova \u00e1rea tem\u00e1tica do VII Programa Quadro, onde v\u00e3o ser investidos 1&nbsp;400 M \u20ac no per\u00edodo 2007-2013.<\/p>\n\n\n\n<p>O ACARE e o ESRAB correspondem a \u00e1reas de I&amp;T que n\u00e3o incluem a Defesa mas, tendo em conta a afinidade existente entre elas, podem contribuir muito para o refor\u00e7o da BTID.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Como refor\u00e7ar a BTID (Base Tecnol\u00f3gica e Industrial de Defesa Europeia)? 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