{"id":7045,"date":"2021-11-17T11:06:59","date_gmt":"2021-11-17T11:06:59","guid":{"rendered":"https:\/\/eurodefense.pt\/?p=7045"},"modified":"2023-02-20T18:07:17","modified_gmt":"2023-02-20T18:07:17","slug":"os-balcas-ocidentais-a-relacao-ue-russia-na-regiao-do-adriatico","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/eurodefense.pt\/os-balcas-ocidentais-a-relacao-ue-russia-na-regiao-do-adriatico\/","title":{"rendered":"Os Balc\u00e3s Ocidentais: a rela\u00e7\u00e3o UE-R\u00fassia na regi\u00e3o do Adri\u00e1tico"},"content":{"rendered":"\n

O interesse por parte dos Estados dos Balc\u00e3s Ocidentais em ingressar na Uni\u00e3o Europeia (UE) – ou pelo menos estar em linha com o acervo comunit\u00e1rio – sempre esteve presente, sobretudo desde o fenecer da Rep\u00fablica Socialista Federal da Jugosl\u00e1via (RSFJ). No entanto, quer pela for\u00e7a da conjuntura, quer por conflitos internos, ou at\u00e9 mesmo por diverg\u00eancias culturais, a verdade \u00e9 que ainda nem todos os Estados se encontram alinhados com a UE, com alguns deles ainda em negocia\u00e7\u00f5es com Bruxelas. Contudo, n\u00e3o se pode s\u00f3 justificar este atraso de integra\u00e7\u00e3o dos Balc\u00e3s na UE devido aos motivos acima referidos. A (des)organiza\u00e7\u00e3o da ordem mundial e a pol\u00edtica externa das maiores pot\u00eancias tamb\u00e9m \u00e9 uma das causas maiores para a estagna\u00e7\u00e3o e, muitas vezes, retrocesso do aprofundamento da presen\u00e7a europeia nesta zona. Para al\u00e9m disso, e como exemplo mais concreto pelo qual nos vamos alongar nesta reflex\u00e3o, destaca-se a assiduidade da Federa\u00e7\u00e3o Russa, que, comandada h\u00e1 j\u00e1 mais de 20 anos por Vladimir Putin, desestabiliza (ainda mais) os povos da antiga Jugosl\u00e1via, criando disc\u00f3rdia e confus\u00e3o, num Adri\u00e1tico que por si s\u00f3 j\u00e1 n\u00e3o \u00e9 pac\u00edfico.<\/p>\n\n\n\n

Dessa forma, a tridimensionalidade das rela\u00e7\u00f5es externas dos Balc\u00e3s sempre foi norma. A escolha entre o bloco europeu e o bloco de leste mostrou-se, ao longo da hist\u00f3ria, como o \u00fanico jogo poss\u00edvel, sobretudo depois do final da Guerra Fria. Como se processaram, ent\u00e3o, ao longo da hist\u00f3ria, os movimentos dentro deste tabuleiro?<\/p>\n\n\n\n

A ascens\u00e3o de Tito ao poder aquando da forma\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica Federal Socialista da Jugosl\u00e1via contou com o apoio da Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica. De uma perspetiva indutiva, a conclus\u00e3o \u00e9 facilitada pelo combate que este primeiro liderou contra as invas\u00f5es nazis e fascistas ao territ\u00f3rio em quest\u00e3o. No entanto, este per\u00edodo de converg\u00eancia entre Tito e Stalin foi sol de pouca dura, com uma separa\u00e7\u00e3o quase formal a acontecer em 1948. Essa separa\u00e7\u00e3o carregou fortes mudan\u00e7as nos modelos de organiza\u00e7\u00e3o social, promovendo uma descentraliza\u00e7\u00e3o e uma forte autonomia dentro do proletariado, em contraposi\u00e7\u00e3o ao centralismo estatal estalinista.<\/p>\n\n\n\n

Desde ent\u00e3o Tito criou uma nova linha de pol\u00edtica internacional, da qual se destaca uma carater\u00edstica-mor: o n\u00e3o alinhamento. Esta pol\u00edtica ficou consumada com a cria\u00e7\u00e3o do Movimento dos Pa\u00edses N\u00e3o Alinhados, em 1961, em plena capital jugoslava (Belgrado). Este movimento teve, \u00e0 cabe\u00e7a, a \u00cdndia, o Egipto e, como \u00e9 \u00f3bvio, a RSFJ, tr\u00eas Estados que dispunham de grande import\u00e2ncia a n\u00edvel internacional, tanto pela sua dimens\u00e3o geogr\u00e1fica, como pelo seu vasto poderio econ\u00f3mico.<\/p>\n\n\n\n

O desmoronamento da Jugosl\u00e1via tornou-se inevit\u00e1vel aquando da morte, em 1980, do seu mais proeminente l\u00edder, Josip Tito. A partir da\u00ed, gerou-se um ambiente prop\u00edcio para um clima de crise econ\u00f3mica e, sobretudo, tens\u00e3o \u00e9tnica, que duraria at\u00e9 ao despoletar da Guerra em finais dos anos 80 e in\u00edcios da d\u00e9cada seguinte. Embora seja impreciso determinar em que per\u00edodo feneceu a Rep\u00fablica Socialista Federal da Jugosl\u00e1via, a verdade \u00e9 que, ainda no ano de 1992, houve uma tentativa, por parte de alguns Estados hoje independentes (S\u00e9rvia, Montenegro e Kosovo), de preservar o projeto de uni\u00e3o entre os Balc\u00e3s. No entanto, a verdade \u00e9 que os povos do Adri\u00e1tico nunca mais se viriam a unir num projeto comum, que congregasse os mais variados interesses, consagrados numa uni\u00e3o territorial. Para o bem e para o mal, esses interesses foram substitu\u00eddos por um direito \u00e0 autodetermina\u00e7\u00e3o,. Contudo, este que \u00e9 um dos primeiros pr\u00edncipios presentes na Carta das Na\u00e7\u00f5es Unidas (est\u00e1 logo latente na segunda al\u00ednea do segundo artigo) ainda hoje este abre precedentes em v\u00e1rias zonas da antiga Jugosl\u00e1via, despoletando-se, desde o final desta, uma onda de reivindica\u00e7\u00f5es que n\u00e3o tem fim \u00e0 vista.<\/p>\n\n\n\n

Em 1992, a Rep\u00fablica Federal da Jugosl\u00e1via foi o mote para o projeto mencionado h\u00e1 pouco, um que viria a terminar passados 11 anos. Depois disso, d\u00e1-se a cria\u00e7\u00e3o de uma rep\u00fablica federal sob a forma de uni\u00e3o pol\u00edtica, denominada de Uni\u00e3o Estadual da S\u00e9rvia e de Montenegro. O colapso viria a ser definitivo em 2008, altura em que os montenegrinos se divorciaram dos s\u00e9rvios.<\/p>\n\n\n\n

No entanto, olhemos para o ano da independ\u00eancia dos antigos Estados jugoslavos, de modo a nos situarmos dentro das rela\u00e7\u00f5es do mundo p\u00f3s-Guerra Fria (a primeira data ser\u00e1 a independ\u00eancia declarada, e a segunda a reconhecida – internacional e formalmente):<\/p>\n\n\n\n

Rep\u00fablica Federal da Jugosl\u00e1via: 27 de abril de 1992; 1 de novembro de 2000;<\/p>\n\n\n\n

Rep\u00fablica da B\u00f3snia e Herzegovina: 1 de mar\u00e7o de 1992; 22 de maio de 1992;<\/p>\n\n\n\n

Rep\u00fablica da Cro\u00e1cia: 25 de junho de 1991; 22 de maio de 1992;<\/p>\n\n\n\n

Rep\u00fablica da Maced\u00f3nia: 8 de setembro de 1991; 8 de abril de 1993;<\/p>\n\n\n\n

Rep\u00fablica da Eslov\u00e9nia: 25 de junho de 1991; 22 de maio de 1992;<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/figure><\/div>\n\n\n\n

Evolu\u00e7\u00e3o das fronteiras desde a antiga Jugosl\u00e1via at\u00e9 ao presente<\/p>\n\n\n\n

Para al\u00e9m destes, h\u00e1 ainda um par de Estados que merecem uma men\u00e7\u00e3o pela sua inser\u00e7\u00e3o na Jugosfera. O caso da Alb\u00e2nia \u00e9 o mais proeminente. Os albanos, embora independentes da antiga Jugosl\u00e1via, eram, na mesma altura, uma Rep\u00fablica Socialista, sob a tutela de Enver Hoxha. Todavia, as rela\u00e7\u00f5es sempre foram tensas. Existia, assim, um cont\u00ednuo clima de desconfian\u00e7a com um forte receio do lado dos albanos face a pretens\u00f5es de anexa\u00e7\u00e3o jugoslavas. Embora nunca se viesse a preconizar, o plano esteve sempre em cima da mesa.<\/p>\n\n\n\n

E a Alb\u00e2nia \u00e9 um caso mais do que relevante para se aqui mencionar, isto porque, j\u00e1 h\u00e1 cerca de 10 anos que os albanos atuam como o dep\u00f3sito de migrantes expulsos pelos Estados-membros da UE. O seu alinhamento com a UE e, at\u00e9, a sua poss\u00edvel ades\u00e3o, traria uma nova e mais complexada discuss\u00e3o dentro de uma tem\u00e1tica que gera j\u00e1 muita controv\u00e9rsia entre os demais beligerantes da Uni\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Viajando agora para o hodierno e para a UE, quando olhamos para os candidatos ao projeto europeu, \u00e9 de f\u00e1cil dedu\u00e7\u00e3o que a zona adri\u00e1tica \u00e9 uma das mais interessadas em se juntar, formalmente, ao bloco ocidental, isto porque, dos 5 candidatos, 4 pertencem-lhe. S\u00e3o eles: Alb\u00e2nia, Montenegro, Maced\u00f3nia do Norte e S\u00e9rvia.<\/p>\n\n\n\n

Este interesse expl\u00edcito reflete-se nos pacotes de apoio que a UE tem enviado para os Balc\u00e3s Ocidentais. Se em 2020 o apoio em pleno per\u00edodo pand\u00e9mico foi de 1700 milh\u00f5es de euros, em 2021, e at\u00e9 junho, este j\u00e1 tinha duplicado, com um montante absoluto de 3300 milh\u00f5es de euros a terem sido j\u00e1 atribu\u00eddos pelo Banco Europeu de Investimento a estes pa\u00edses, distribu\u00eddos pelas mais distintas \u00e1reas: desde a mais premente e urgente, a da sa\u00fade – tanto para a aquisi\u00e7\u00e3o de vacinas como para o refor\u00e7o de infraestruturas -, at\u00e9 \u00e0 economia – com o grande objetivo a ser o desenvolvimento das pequenas e m\u00e9dias empresas.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 por esta rela\u00e7\u00e3o de reciprocidade crescente entre a Uni\u00e3o Europeia e os Balc\u00e3s Ocidentais que a R\u00fassia vai metendo, dia ap\u00f3s dia, o dedo nestas rela\u00e7\u00f5es, tentando captar estes Estados, ainda em desenvolvimento, para o seu jugo eslavo. Num paralelo hist\u00f3rico, poder\u00e1 at\u00e9 se comparar este momento com aquele vivido no p\u00f3s-Guerra Fria, em que as duas superpot\u00eancias presentes no continente europeu (EUA e URSS) tentavam incorporar o n\u00famero m\u00e1ximo de Estados dentro do seu guarda-chuva de alian\u00e7as (NATO vs Pacto de Vars\u00f3via). Neste caso em concreto, op\u00f5e-se agora os russos aos demais povos europeus, sob o manto da Uni\u00e3o Europeia.<\/p>\n\n\n\n

Mas como se tem processado a interven\u00e7\u00e3o russa neste territ\u00f3rio em espec\u00edfico? Sobretudo atrav\u00e9s do fomento \u00e0 desordem social, com um apoio quase t\u00e1cito aos b\u00f3snios-s\u00e9rvios e \u00e0s suas reivindica\u00e7\u00f5es de secess\u00e3o do territ\u00f3rio b\u00f3snio. Al\u00e9m disso, o crescimento de l\u00edderes extremistas tem um toque de Putin. Tome-se como exemplo a rela\u00e7\u00e3o entre os eslovenos e os russos. Desde 1992, o ano da independ\u00eancia eslovena, que os contactos entre os dois pa\u00edses foram formalizados com a abertura de uma embaixada russa em Liubliana. No entanto, em 2014, em pleno ano de invas\u00e3o russa ao territ\u00f3rio ucraniano, e com a Eslov\u00e9nia j\u00e1 com 10 anos de Uni\u00e3o Europeia, os dois pa\u00edses aqui em quest\u00e3o fizeram quest\u00e3o de se aproximar ainda mais. Isto tudo se deveu (e deve) \u00e0 depend\u00eancia energ\u00e9tica do segundo face ao primeiro: quase 42% das importa\u00e7\u00f5es de combust\u00edveis para a Eslov\u00e9nia adv\u00e9m de territ\u00f3rio russo. De forma legitima, pode-se ainda acrescentar que esta aproxima\u00e7\u00e3o se deve \u00e0 rela\u00e7\u00e3o \u00edntima entre o primeiro-ministro esloveno, Janez Jansa, e o presidente russo, Vladimir Putin, tendo este \u00faltimo ajudado a extremar ainda mais o primeiro. E o chefe de Estado esloveno n\u00e3o \u00e9 o \u00fanico da regi\u00e3o com o qual Putin contrai uma rela\u00e7\u00e3o de proximidade. A deste com a do atual e muito controverso presidente da S\u00e9rvia, Aleksandar Vucic, ainda \u00e9 mais cont\u00edgua. At\u00e9 pode ser redutor reduzir a rela\u00e7\u00e3o destes a um t\u00e3o pequeno (mas n\u00e3o menos relevante pormenor), mas acaba por ser at\u00e9 aceit\u00e1vel afirmar que o desprezo que estes partilham aos mu\u00e7ulmanos \u00e9 um elo perfeito para uma duradoura rela\u00e7\u00e3o entre ambas as partes. Se no caso russo esses mu\u00e7ulmanos s\u00e3o, sobretudo, os habitantes da Chech\u00e9nia, no caso s\u00e9rvio \u00e9 algo mais cr\u00f3nico e antigo, a remontar \u00e0 reparti\u00e7\u00e3o do territ\u00f3rio e aos b\u00f3snios-s\u00e9rvios que ainda hoje reclamam a independ\u00eancia a favor de Belgrado.<\/p>\n\n\n\n

De facto, se o in\u00edcio da presid\u00eancia eslovena do Conselho da Uni\u00e3o Europeia representa uma oportunidade para criar novas e melhores pontes de di\u00e1logo entre a Uni\u00e3o Europeia e os Balc\u00e3s, contribuindo assim para o desvanecer da nuvem cinzenta, oriunda de territ\u00f3rio russo, que tem coberto, nos \u00faltimos meses, toda a zona da antiga Jugosl\u00e1via, tamb\u00e9m se pode dizer exatamente o contr\u00e1rio: que as expectativas de Bruxelas para esta presid\u00eancia s\u00e3o baixas e que at\u00e9 se espera uma deteriora\u00e7\u00e3o da presen\u00e7a europeia nos Balc\u00e3s. E o exemplo mais proeminente que clarifica esta \u00faltima premissa ser\u00e3o as declara\u00e7\u00f5es de Janez Jansa sobre o conflito afeg\u00e3o (agora agravado), ao rejeitar a cria\u00e7\u00e3o de quaisquer corredores humanit\u00e1rios, assumindo que a Europa n\u00e3o iria abrir as suas portas, numa clara revolta contra as pol\u00edticas europeias de abarque aos migrantes (usualmente oriundos do Norte de \u00c1frica).<\/p>\n\n\n\n

Como \u00e9 que ser\u00e1 que os pa\u00edses da antiga Jugosl\u00e1via v\u00e3o reagir \u00e0 presen\u00e7a russa? Iremos continuar a ver uma presen\u00e7a de ideais europe\u00edstas? Ir\u00e1 a R\u00fassia cimentar-se como a pot\u00eancia da zona? Conseguir\u00e1 a Uni\u00e3o Europeia fazer valer os seus interesses nesta zona t\u00e3o crucial do mediterr\u00e2neo?<\/p>\n\n\n\n

As perguntas s\u00e3o muitas e as respostas demasiado escassas. Resta aos europeus a esperan\u00e7a de que a pol\u00edtica de n\u00e3o alinhamento (face \u00e0 R\u00fassia) de Tito ainda hoje paire nas cabe\u00e7as dos l\u00edderes dos Balc\u00e3s.<\/p>\n\n\n\n

Mas nem s\u00f3 da in\u00e9rcia deve a UE esperar bons resultados, porque estes constroem-se. Requer-se mais presen\u00e7a europeia nesta \u00e1rea do continente, n\u00e3o s\u00f3 atrav\u00e9s da bazuca europeia, como tamb\u00e9m atrav\u00e9s da exporta\u00e7\u00e3o de soft-power. S\u00f3 com este \u00e9 que a Uni\u00e3o pode esperar uma verdadeira fideliza\u00e7\u00e3o dos mais variados povos da jugosfera ao projeto de Schuman.<\/p>\n\n\n\n


\n\n\n\n

17 de novembro de 2021<\/p>\n\n\n\n

Andr\u00e9 Gabriel Oliveira<\/strong>
EuroDefense Jovem-Portugal<\/em><\/p>\n\n\n\n


\n\n\n\n

Bibliografia<\/p>\n\n\n\n

https:\/\/www.bloomberg.com\/news\/articles\/2021-06-12\/eu-fumbling-opens-door-to-balkans-for-ascendant-china-russia<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n

https:\/\/www.straitstimes.com\/world\/europe\/eu-fumbling-opens-door-to-balkans-for-ascendant-china-russia<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n

https:\/\/www.novinite.com\/articles\/209964\/Great+Britain+and+EU+against+Russia+and+China+in+Battle+for+Balkans<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n

https:\/\/www.iiss.org\/publications\/strategic-comments\/2019\/russia-and-the-balkans<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n

https:\/\/ec.europa.eu\/neighbourhood-enlargement\/sites\/near\/files\/coronavirus_support_wb.pdf<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n

https:\/\/www.eib.org\/attachments\/country\/the_eib_in_the_western_balkans_2021_en.pdf<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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