Foram conhecidos, h\u00e1 dias, os resultados alcan\u00e7ados pelas Entidades que apresentaram Propostas de Projetos para responder aos pedidos (Calls) da UE no quadro do Fundo Europeu de Defesa.<\/p>\n\n\n\n
\u00c9 a primeira vez na hist\u00f3ria da UE que um Fundo dedicado \u00e0 defesa \u00e9 acolhido no Quadro Financeiro Plurianual (QFP). Tal decorre de duas raz\u00f5es. Por um lado, a conhecida fragmenta\u00e7\u00e3o do tecido industrial europeu na \u00e1rea da defesa, o que leva necessariamente \u00e0 duplica\u00e7\u00e3o de custos e \u00e0 multiplica\u00e7\u00e3o de sistemas existentes, gerando naturais problemas de interoperabilidade. Por outro lado, a constata\u00e7\u00e3o da car\u00eancia europeia em sistemas operacionais modernos e de tecnologia avan\u00e7ada. S\u00e3o as j\u00e1 longamente conhecidas \u201cshortfalls\u201d europeias.<\/p>\n\n\n\n
O Fundo Europeu de Defesa (FED) agora acolhido no QFP 2021-27 prop\u00f5e-se fomentar a aproxima\u00e7\u00e3o e o inter-relacionamento entre as empresas e outras entidades da chamada Base Tecnol\u00f3gica e Industrial de Defesa Europeia, disponibilizando-lhes verbas para o desenvolvimento de projetos desde que sejam cooperativos e satisfa\u00e7am as necessidades tecnol\u00f3gicas europeias. A participa\u00e7\u00e3o das empresas \u00e9 solicitada atrav\u00e9s de pedidos de projetos (Calls), concebidos pela \u201cDire\u00e7\u00e3o-Geral para as Ind\u00fastrias do Espa\u00e7o e de Defesa\u201d da Comiss\u00e3o Europeia, entidade recentemente criada pata tal.<\/p>\n\n\n\n
A presente an\u00e1lise destina-se a avaliar a forma como as empresas portuguesas tiraram partido das oportunidades proporcionadas pelo primeiro lan\u00e7amento de pedidos de projetos lan\u00e7ados pela Uni\u00e3o Europeia no quadro do Fundo Europeu de Defesa que identificaremos como o \u201cFED 2021\u201d.<\/p>\n\n\n\n
De notar desde j\u00e1 que o Fundo Europeu de Defesa prev\u00ea o financiamento de 100% (a fundo perdido) dos projetos de \u201cinvestiga\u00e7\u00e3o\u201d que sejam aprovados. Deve ainda referir-se que caso um projeto de investiga\u00e7\u00e3o prossiga para a fase de Produ\u00e7\u00e3o, os custos de \u201cdesenvolvimento\u201d incluindo a prototipagem de modelos, ser\u00e1 financiada a 20%. Este financiamento adicional destina-se a permitir ultrapassar a fase mais cara e arriscada no processo de produ\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
2. Considera\u00e7\u00f5es sobre o Fundo Europeu de Defesa<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n A participa\u00e7\u00e3o da Comiss\u00e3o Europeia nos esfor\u00e7os de melhoria da defesa europeia assumiu uma dimens\u00e3o substantiva na sequ\u00eancia da aprova\u00e7\u00e3o, em 2016, da \u201cEstrat\u00e9gia Global para a Pol\u00edtica Externa e de Seguran\u00e7a da Uni\u00e3o Europeia\u201d.<\/p>\n\n\n\n Nessa \u201cEstrat\u00e9gia Global\u201d d\u00e1-se conta das amea\u00e7as graves que impendem sobre a Uni\u00e3o tanto a leste onde \u201ca ordem de seguran\u00e7a europeia foi violada\u201d, quanto a sul onde o \u201cterrorismo e a viol\u00eancia\u201d continuam a flagelar os nossos vizinhos e a pr\u00f3pria Europa.<\/p>\n\n\n\n Na \u00e1rea de seguran\u00e7a e defesa, a Estrat\u00e9gia Global identifica as vulnerabilidades da Base Tecnol\u00f3gica e Industrial de Defesa da Europa, nomeadamente a sua fragmenta\u00e7\u00e3o, que na pr\u00e1tica impede o desenvolvimento das capacidades tecnol\u00f3gicas necess\u00e1rias \u00e0 seguran\u00e7a europeia. Mas refere tamb\u00e9m que embora a pol\u00edtica e as despesas em mat\u00e9ria de defesa continuem a ser prerrogativas nacionais, nenhum Estado-Membro tem condi\u00e7\u00f5es para agir a t\u00edtulo individual o que \u201cexige um esfor\u00e7o e uma coopera\u00e7\u00e3o concertados\u201d para que o resultado final seja o melhor. Foi esta an\u00e1lise que parece ter impulsionado a interven\u00e7\u00e3o da Comiss\u00e3o Europeia numa \u00e1rea em que tinha estado praticamente ausente, se bem que as ind\u00fastrias de defesa sejam consideradas estrat\u00e9gicas pela fatura\u00e7\u00e3o que alcan\u00e7am, empregos diretos e indiretos que representam e capacidade tecnol\u00f3gica de que podem dispor.<\/p>\n\n\n\n A entrada em vigor do FED 2021 atrav\u00e9s do QFP foi antecedida de processos pr\u00e9vios que se destinaram a criar as melhores condi\u00e7\u00f5es administrativas e funcionais para que este pudesse atingir os objetivos a que se prop\u00f4s.<\/p>\n\n\n\n Ap\u00f3s o lan\u00e7amento de \u201cProjetos Piloto\u201d, foi implementada a \u201cA\u00e7\u00e3o Preparat\u00f3ria\u201d com o lan\u00e7amento de calls para anos 2017\/2019 que iniciou na pr\u00e1tica o desenvolvimento deste processo e teve um valor aproximado de 90 milh\u00f5es de euros. Com resultado nessa experi\u00eancia, foi elaborado o \u201cPrograma Europeu de Desenvolvimento Industrial de Defesa\u201d (PEDID) para 2019-2020 dotado de cerca de 500 milh\u00f5es de euros.<\/p>\n\n\n\n Em todos os casos a EuroDefense-Portugal deu conta da participa\u00e7\u00e3o das empresas portuguesas na resposta aos pedidos de calls lan\u00e7adas por estes processos.<\/p>\n\n\n\n 3. Carateriza\u00e7\u00e3o do processo FED 2021<\/strong><\/span><\/p>\n\n\n\n 3.1 Financiamento dispon\u00edvel e participa\u00e7\u00e3o de interessados<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n Antes de mais importa salientar o valor significativo envolvido[1]<\/span><\/strong><\/a>. O financiamento da UE atribu\u00eddo aos projetos aprovados para as \u201ccalls 2021\u201d foi de quase \u20ac1.2 bili\u00f5es, tendo sido atribu\u00eddos:<\/p>\n\n\n\n Fig. 1 \u2013 N\u00fameros-Chave<\/strong><\/span><\/em><\/p>\n\n\n\n Da an\u00e1lise da figura anterior podemos concluir que:<\/p>\n\n\n\n Para as 23 calls lan\u00e7adas, foram recebidas 142 propostas de projetos, o que representa uma capacidade potencial significativa que cobriu todos os t\u00f3picos contidos nas mesmas calls;<\/p>\n\n\n\n Verifica-se, ainda, que a resposta cobriu uma vasta cobertura geogr\u00e1fica e que abrangeu 692 entidades legais (empresas, universidades, centros de pesquisa e investiga\u00e7\u00e3o) de 26 Estados-Membros e da Noruega (que para estes efeitos se associou ao projeto do FED);<\/p>\n\n\n\n O facto de os projetos contarem, em m\u00e9dia, com uma participa\u00e7\u00e3o de 18 entidades diferentes oriundas de 8 Estados distintos, demonstra um aumento nos n\u00edveis de coopera\u00e7\u00e3o entre organiza\u00e7\u00f5es residentes em diferentes pa\u00edses dentro da Uni\u00e3o Europeia, o que vai ao encontro de uma das finalidades do Fundo Europeu de Defesa, a de criar uma rede europeia que evite a fragmenta\u00e7\u00e3o que tem caraterizado esta \u00e1rea;<\/p>\n\n\n\n Verifica-se ainda que 18% do total de fundos atribu\u00eddos aos projetos foram direcionados para as PMEs europeias. Essa prioriza\u00e7\u00e3o \u00e9 muito vantajosa por v\u00e1rias raz\u00f5es das quais se destacam duas. Antes de mais porque boa parte do tecido empresarial europeu \u00e9 constitu\u00eddo por PMEs, mas sobretudo porque existe a perce\u00e7\u00e3o de que sem PMEs n\u00e3o h\u00e1 verdadeira inova\u00e7\u00e3o e processos de rotura\/ disruptivos que s\u00e3o essenciais num momento de t\u00e3o grande acelera\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica. Deve mesmo notar-se que existem nas Calls duas Categorias voltadas exclusivamente para esta \u00e1rea: a das \u201cTecnologias Disruptivas\u201d e a das \u201cSolu\u00e7\u00f5es Inovativas e Direcionadas para o Futuro\u201d.<\/p>\n\n\n\n Para Portugal em que o peso das PMEs \u00e9 muito significativo no tecido empresarial, esta prioriza\u00e7\u00e3o da UE n\u00e3o podia ser mais relevante. O que traz a necessidade do desenvolvimento de esfor\u00e7os nacionais para a informa\u00e7\u00e3o e consciencializa\u00e7\u00e3o para estas oportunidades. <\/p>\n\n\n\n A compatibiliza\u00e7\u00e3o de algumas calls com as diretrizes definidas na PESCO (um total de 15 projetos) conduz a benef\u00edcios adicionais, tais como a adicional coopera\u00e7\u00e3o entre entidades e organiza\u00e7\u00f5es de diferentes Estados-Membros, o cumprimento de objetivos delineados pelo Conselho Europeu e a capta\u00e7\u00e3o de financiamento adicional (10% dos custos totais do projeto);<\/p>\n\n\n\n O resultado final do processo de lan\u00e7amento de Calls, sele\u00e7\u00e3o de propostas e avalia\u00e7\u00e3o de cons\u00f3rcios levou \u00e0 aprova\u00e7\u00e3o de um total de 60 projetos finais qualitativamente diferenciadores, que contaram com um financiamento total a rondar os \u20ac1.2 Bili\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n 3.2 Fundos atribu\u00eddos por Categorias de Projetos<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n Fig. 2 \u2013 Categorias de Projetos contemplados<\/strong><\/span><\/em><\/p>\n\n\n\n A an\u00e1lise da Fig. 2 que apresenta os Projetos aprovados articulados em Categorias permite-nos apontar algumas considera\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n De notar que as 4 verbas mais significativas foram atribu\u00eddas da seguinte forma:<\/p>\n\n\n\n As seguintes 6 verbas que completam o Top 10 foram:<\/p>\n\n\n\n Daqui as conclus\u00f5es que podemos retiram s\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n A prioridade dada a avan\u00e7os em termos de material\/tecnologias de Combate, seja a\u00e9reo, terrestre ou naval, dado o papel vital que estes sistemas desempenham em teatros de guerra, gest\u00e3o de crises e conflitos ou opera\u00e7\u00f5es de manuten\u00e7\u00e3o da paz;<\/p>\n\n\n\n O facto de terem sido tamb\u00e9m contemplados, de forma significativa, projetos de natureza transversal que apoiam todas as \u00e1reas operacionais. O que materializa a diversifica\u00e7\u00e3o do foco de investimento e desenvolvimento em termos de categorias, abrangendo \u00e1reas como transforma\u00e7\u00e3o digital, inova\u00e7\u00e3o de solu\u00e7\u00f5es futuras, avan\u00e7os m\u00e9dicos e energ\u00e9ticos e cuidado ambiental, deixando claro a import\u00e2ncia na complementaridade que estas categorias t\u00eam na elabora\u00e7\u00e3o de respostas eficazes a crises e conflitos futuros.<\/p>\n\n\n\n 3.3 Cons\u00f3rcios com Projetos vencedores, por pa\u00eds<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n Fig. 3 \u2013 Distribui\u00e7\u00e3o, por Pa\u00eds, das Entidades contempladas<\/strong><\/span><\/em><\/p>\n\n\n\n De notar no quadro anterior que os pa\u00edses com maior n\u00famero de Cons\u00f3rcios com projetos aprovados, por ordem, foram:<\/p>\n\n\n\n Esta participa\u00e7\u00e3o \u00e9 considerada expect\u00e1vel porque \u00e9 nestes pa\u00edses que se localizam as grandes empresas que constituem o final de linha de produ\u00e7\u00e3o, ou seja, que fazem a montagem final dos sistemas operacionais.<\/p>\n\n\n\n Os pa\u00edses que contribu\u00edram com entidades de uma forma consider\u00e1vel, mas n\u00e3o t\u00e3o expressiva, foram:<\/p>\n\n\n\n Neste grupo juntam-se pa\u00edses com significativa capacidade de produ\u00e7\u00e3o industrial em ind\u00fastrias de defesa como a Holanda, a Su\u00e9cia ou a Pol\u00f3nia, com outros com boa capacidade de inova\u00e7\u00e3o, aten\u00e7\u00e3o \u00e0s oportunidades ou maior rede de contactos e de internacionaliza\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Portugal partilha este grupo sendo de notar que algumas empresas selecionadas t\u00eam vindo a participar, com \u00eaxito, nos programas anteriores do FED. O desafio que se coloca \u00e9 o de aumentar a sensibilidade a estes fundos atrav\u00e9s de um esfor\u00e7o de informa\u00e7\u00e3o \u00e0s nossas empresas.<\/p>\n\n\n\n Num terceiro grupo, com uma participa\u00e7\u00e3o inferior a 20% de participa\u00e7\u00f5es situam-se:<\/p>\n\n\n\n 4. Resultados Obtidos pelas empresas portuguesas<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n 4.1 An\u00e1lise Geral da participa\u00e7\u00e3o nacional<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n Vamos avaliar de seguida, apresentados por Categorias de Projetos selecionados, a participa\u00e7\u00e3o das empresas portuguesas.<\/p>\n\n\n\n A an\u00e1lise foi baseada nas informa\u00e7\u00f5es disponibilizadas pela Comiss\u00e3o Europeia em rela\u00e7\u00e3o aos projetos aprovados[2]<\/span><\/strong><\/a>.<\/p>\n\n\n\n Em termos gerais podemos referir que as 20 Entidades Portuguesas inclu\u00eddas em Cons\u00f3rcios com projetos aprovados, representam 2,6 % das 692 entidades selecionadas pela UE. O que se situa acima do resultado previs\u00edvel, face ao PIB nacional que \u00e9 de 1,4% do PIB da UE[3]<\/span><\/strong><\/a>.<\/p>\n\n\n\n Este resultado representa uma capacidade significativa das empresas portuguesas se manterem informadas sobre as oportunidades de neg\u00f3cio e de procurar aproveitar de modo eficaz as capacidades de que disp\u00f5em e as liga\u00e7\u00f5es que foram desenvolvendo, sem as quais n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel aceder ao FED.<\/p>\n\n\n\n Importa tamb\u00e9m referir que as empresas e entidades nacionais com sucesso fizeram parte de apenas 9 Cons\u00f3rcios entre os 60 que concorreram e tiveram projetos selecionados.<\/p>\n\n\n\n Julgamos evidentemente que \u00e9 poss\u00edvel melhorar a participa\u00e7\u00e3o nacional. Existe em Portugal um conjunto diversificado de empresas, centros de investiga\u00e7\u00e3o e entidades acad\u00e9micas com capacidades relevantes e de interesse significativo para o desenvolvimento dos programas europeus que nos parece n\u00e3o terem ainda procurado participar no FED. O que vem confirmar a necessidade da EuroDefense e outros centros de difus\u00e3o continuarem a promover o contacto e esclarecimento do tecido produtivo nacional.<\/p>\n\n\n\n Quanto a financiamento, existem muitos dados n\u00e3o divulgados nomeadamente quanto \u00e0 percentagem de participa\u00e7\u00e3o de cada entidade nos Cons\u00f3rcios constitu\u00eddos. Por\u00e9m, podemos tirar algumas conclus\u00f5es gerais, eventualmente \u00fateis.<\/p>\n\n\n\n Assim, podemos referir que sendo o montante do financiamento disponibilizado pela UE para o ciclo EDF 2021 de 1,2 Bili\u00f5es de Euros, este financiamento corresponde em termos m\u00e9dios a cerca 1,734 Milh\u00f5es de Euros para cada Entidade participante selecionada. Claro que a distribui\u00e7\u00e3o de fundos para cada participante corresponde \u00e0 percentagem com que s\u00e3o parte do Cons\u00f3rcio. Mas d\u00e1 uma ideia geral.<\/p>\n\n\n\n Vejamos agora os resultados nacionais. As Entidades nacionais que tiveram sucesso integraram-se em Cons\u00f3rcios que na totalidade abrangem 191 Entidades. Estes Cons\u00f3rcios apresentaram Projetos que ir\u00e3o ser financiados com 280,3 M de Euros. O que, em termos gerais, representa uma disponibiliza\u00e7\u00e3o financeira de 1,469 Milh\u00f5es de Euros por empresa, situando-se, pois, um pouco abaixo da m\u00e9dia geral.<\/p>\n\n\n\n O que por sua vez nos leva \u00e0 necessidade de analisarmos os projetos vencedores em que as empresas portuguesas participaram e \u00e0s carater\u00edsticas dessas empresas.<\/p>\n\n\n\n 4.2 Projetos e Entidades nacionais selecionadas<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n As empresas nacionais, que fizeram parte dos 9 Cons\u00f3rcios e consequentes Projetos aprovados. Ser\u00e1 mantida a designa\u00e7\u00e3o em ingl\u00eas do projeto para simplificar o entendimento. A Vis\u00e3o geral dos projetos vencedores consta do Anexo A a este documento.<\/p>\n\n\n\n 4.2.1 EPIIC Enhanced Pilot Interfaces & Interactions for fighter Cockpit<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n O projeto EPIIC visa enfrentar os desafios tecnol\u00f3gicos da futura guerra a\u00e9rea e do combate colaborativo, identificando, avaliando e desenvolvendo tecnologias inovadoras e modalidades interativas disruptivas a serem integradas em futuros cockpits de avi\u00f5es de combate.<\/p>\n\n\n\n Foi o projeto com maior financiamento (75,0 milh\u00f5es de Euros) a que as empresas nacionais concorram.<\/p>\n\n\n\n \u00c9 um projeto de investiga\u00e7\u00e3o e desenvolvimento que implica capacidade de produ\u00e7\u00e3o at\u00e9 \u00e0 fase de prototipagem, envolveu 25 empresas algumas de dimens\u00e3o tecnol\u00f3gica e industrial significativa como a Thales, Airbus e Dassault.<\/p>\n\n\n\n As empresas nacionais participantes no Cons\u00f3rcio foram:<\/p>\n\n\n\n 4.2.2 EICACS European interoperability standard for collaborative air combat<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n Este projeto centrar-se-\u00e1 na interoperabilidade, tendo em conta que o combate a\u00e9reo colaborativo ir\u00e1 envolver sistemas a\u00e9reos de combate futuros, plataformas antigas e sua evolu\u00e7\u00e3o, plataformas tripuladas ou n\u00e3o tripuladas, incluindo uma multitude de sensores e multiplicadores de efeitos. O EICACS visa assegurar a interoperabilidade desses meios (com os da NATO e potencialmente outras situa\u00e7\u00f5es de coliga\u00e7\u00e3o) para que se garanta uma integra\u00e7\u00e3o sem descontinuidades. Tem um financiamento significativo (74Milh\u00f5es de Euros), inclui investiga\u00e7\u00e3o e desenvolvimento de uma solu\u00e7\u00e3o de compatibiliza\u00e7\u00e3o de meios de combate a\u00e9reo e conta com a participa\u00e7\u00e3o de 30 entidades europeias, algumas das quais com uma capacidade industrial das mais elevadas do continente europeu, tais como a Dassault, Airbus, Leonardo, Saab e Thales.<\/p>\n\n\n\n A participa\u00e7\u00e3o nacional participante \u00e9 a:<\/p>\n\n\n\n 4.2.3 ACTING Improved capacity for cyber training and exercises<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n O projeto ir\u00e1 desenvolver uma rede de c\u00edber-dom\u00ednios avan\u00e7ados interligados (federados) orientados para a forma\u00e7\u00e3o, treino e realiza\u00e7\u00e3o de exerc\u00edcios. Tem como objetivo incorporar m\u00e9todos e t\u00e9cnicas sofisticadas para simula\u00e7\u00e3o, an\u00e1lise do desempenho dos operadores cibern\u00e9ticos e avalia\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a cibern\u00e9tica.<\/p>\n\n\n\n Importa referir que o ACTING (aprovado no quadro do FED), est\u00e1 relacionado com o Projeto da Coopera\u00e7\u00e3o Estruturada Permanente \u201cEU Cyber Academia and Innovation Hub (EU CAIH)\u201d de que Portugal \u00e9 entidade L\u00edder. O que significa que o fundo destinado ao programa ACTING ter\u00e1 um b\u00f3nus de financiamento de 10%.<\/p>\n\n\n\n Com uma dota\u00e7\u00e3o de 16,3 Milh\u00f5es de Euros e 28 entidades participantes o projeto tem um pendor acad\u00e9mico e institucional significativos envolvendo diversas Institutos de Defesa e Academias Militares.<\/p>\n\n\n\n As entidades nacionais participantes s\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n Importa, todavia, evidenciar alguns aspetos em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 Cyber Academia and Innovation Hub (CAIH) que parece constituir um caso de estudo nacional de sucesso significativo.<\/p>\n\n\n\n Antes de mais, pelo prop\u00f3sito nacional e coordena\u00e7\u00e3o de iniciativas. A ideia de criar uma \u201cAcademia C\u00edber\u201d aberta a outros participantes interessados foi lan\u00e7ada por Portugal em 2021, numa reuni\u00e3o da UE tendo sido acolhida favoravelmente. O passo seguinte foi o de promover a inclus\u00e3o no quadro da Coopera\u00e7\u00e3o Estruturada Permanente do projeto correspondente, o que veio a acontecer, tendo o projeto sido designado por \u201cEU Cyber Academia and Innovation Hub (EU CAIH)\u201d de que Portugal \u00e9 a entidade L\u00edder. <\/p>\n\n\n\n Em termos nacionais a ideia tem vindo a ser desenvolvida de forma consistente e sistem\u00e1tica. O CAIH, foi previsto na Estrat\u00e9gia Nacional de Ciberdefesa, aprovada em novembro de 2022 e em abril deste ano foi aprovado pelo Conselho de Ministros o decreto-lei que cria a correspondente academia dedicada \u00e0s \u00e1reas da ciberdefesa e ciberseguran\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n O projeto \u201cACTING Improved capacity for cyber training and exercises\u201d, acima referido, representa a continua\u00e7\u00e3o do esfor\u00e7o do levantamento desta capacidade agora no quadro do Fundo Europeu de Defesa, com um financiamento a fundo perdido de 16,3 Milh\u00f5es de Euros, e que ter\u00e1 um b\u00f3nus de 10% pela liga\u00e7\u00e3o entre o projeto PESCO e do FED.<\/p>\n\n\n\n De notar ainda que car\u00e1ter espec\u00edfico do CAIH face a outras entidades que desenvolvem atividades neste dom\u00ednio, porque: (i) se insere simultaneamente no espa\u00e7o da ciberseguran\u00e7a e da ciberdefesa; (ii) possuiu uma dimens\u00e3o nacional que concorre para a Estrat\u00e9gia Nacional de Seguran\u00e7a do Ciberespa\u00e7o; e (iii) encerra uma vertente internacional alinhada com a pol\u00edtica para a ciberdefesa da NATO, bem como com as estrat\u00e9gias de ciberseguran\u00e7a da Uni\u00e3o Europeia (UE)[4]<\/span><\/strong><\/a>\u201d.\u200b<\/p>\n\n\n\n O Minist\u00e9rio da Defesa salienta ainda que “numa perspetiva de fomentar a converg\u00eancia de interesses das ind\u00fastrias, do tecido empresarial, e institui\u00e7\u00f5es de ensino superior com os organismos da Administra\u00e7\u00e3o P\u00fablica”, a academia em causa integra, al\u00e9m da Defesa, entidades tuteladas por outras \u00e1reas governativas como a Administra\u00e7\u00e3o Interna, Justi\u00e7a, Economia e Mar, Educa\u00e7\u00e3o, Ci\u00eancia Tecnologia e Ensino Superior e Digitaliza\u00e7\u00e3o e Moderniza\u00e7\u00e3o Administrativa.<\/p>\n\n\n\n 4.2.4 EDOCC Cloud technologies<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n O projeto criar\u00e1 uma plataforma virtual para aumentar a interoperabilidade, a efici\u00eancia e a resili\u00eancia das opera\u00e7\u00f5es militares. Visa fortalecer os servi\u00e7os colaborativos no campo de batalha. O projeto ir\u00e1 estudar, conceber e validar conceptualmente a plataforma virtual e desenvolver a primeira vers\u00e3o de um cat\u00e1logo de servi\u00e7os, identificando simultaneamente normas e tecnologias adequadas para um elevado desempenho e interoperabilidade.<\/p>\n\n\n\n O projeto tem um financiamento significativo de 40,0 Milh\u00f5es de Euros sendo o Cons\u00f3rcio constru\u00eddo por 26 entidades.<\/p>\n\n\n\n A empresa nacional inclu\u00edda \u00e9 a:<\/p>\n\n\n\n 4.2.5 NEUMANN Energy efficiency and energy management<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n O projeto visa abordar as tecnologias de propuls\u00e3o e dos sistemas de gera\u00e7\u00e3o de energia necess\u00e1rias para fornecer para lidar com os requisitos de miss\u00e3o e as necessidades operacionais da pr\u00f3xima gera\u00e7\u00e3o de avi\u00f5es de combate.<\/p>\n\n\n\n Tem uma dota\u00e7\u00e3o de 48,9 Milh\u00f5es de Euros e o Cons\u00f3rcio \u00e9 constitu\u00eddo por 37 entidades<\/p>\n\n\n\n Portugal est\u00e1 representado pela:<\/p>\n\n\n\n 4.2.6 ECOBALLIFE Advanced materials and structures, and critical electronics<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n O projeto ir\u00e1 identificar, criar e melhorar o conhecimento, novos materiais e tecnologias para garantir um elevado n\u00edvel de prote\u00e7\u00e3o contra uma vasta gama de amea\u00e7as, reduzindo o risco de ferimentos nos militares. O projeto integrar\u00e1 todos os intervenientes europeus que possam contribuir para a melhoria do sistema de defesa europeu, convidando intervenientes n\u00e3o tradicionais no setor da defesa.<\/p>\n\n\n\n O ECOBALIFE foi financiado com 10,0 Milh\u00f5es de Euros sendo este Cons\u00f3rcio constitu\u00eddo por 16 entidades especializadas na \u00e1rea.<\/p>\n\n\n\n Tr\u00eas empresas nacionais est\u00e3o inclu\u00eddas:<\/p>\n\n\n\n 4.2.7 NAUCRATES Open call dedicated to SMEs for development of innovative and future-oriented defence solutions<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n O projeto projetar\u00e1 e apresentar\u00e1 o prot\u00f3tipo de um microssat\u00e9lite destinado \u00e0 identifica\u00e7\u00e3o \u00f3tica de objetos residentes da \u00d3rbita Geoestacion\u00e1ria da Terra (GEO). Tem um financiamento de 4,0 Milh\u00f5es de Euros e a participa\u00e7\u00e3o de 11 entidades.<\/p>\n\n\n\n O projeto projetar\u00e1 e apresentar\u00e1 o prot\u00f3tipo de um microssat\u00e9lite com menos de 100kg de massa, para posicionamento em \u00f3rbita est\u00e1vel fora do cintur\u00e3o GEO, dispondo de sensor \u00f3tico em \u00f3rbita com a capacidade de se aproximar de outros objetos no GEO para obter imagens de resolu\u00e7\u00e3o de cent\u00edmetro. O sat\u00e9lite NAUCRATES, com uma vida \u00fatil prevista de 3 a 5 anos, contar\u00e1 com um design furtivo para n\u00e3o ser vis\u00edvel por radares terrestres, telesc\u00f3pios ou SIGINT e abrigar\u00e1 um telesc\u00f3pio \u00f3tico usando infravermelho especial para transmiss\u00e3o de imagens para minimizar as possibilidades de espionagem.<\/p>\n\n\n\n A Tekever Space – Sistemas Espaciais, Lda<\/strong>, \u00e9 a empresa envolvida. A Tekever tem participado com evidente sucesso em diversos projetos europeus tendo dado in\u00edcio \u00e0 sua participa\u00e7\u00e3o desde os projetos piloto de 2017.<\/p>\n\n\n\n \u00c9 uma empresa l\u00edder no mercado em tecnologia e servi\u00e7os de sistemas n\u00e3o tripulados, desenvolvendo investiga\u00e7\u00e3o e produtos na \u00e1rea dos sat\u00e9lites da pr\u00f3xima gera\u00e7\u00e3o. <\/p>\n\n\n\n 4.2.8 Nano-SHIELD Multifunctional nanofiber membranes as CBRN Shield for next generation defence and civil application<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n O projeto ir\u00e1 desenvolver uma solu\u00e7\u00e3o baseada em nanofibras para militares, for\u00e7as de seguran\u00e7a e p\u00fablico em geral especialmente concebidas para dete\u00e7\u00e3o de mol\u00e9culas qu\u00edmicas nocivas, entidades biol\u00f3gicas patog\u00e9nicas e prote\u00e7\u00e3o contra a radia\u00e7\u00e3o e a radia\u00e7\u00e3o nuclear. Aumentar\u00e1 a resili\u00eancia da UE, permitindo uma resposta r\u00e1pida e adaptativa \u00e0s amea\u00e7as QBRN emergentes atrav\u00e9s da nova gera\u00e7\u00e3o de equipamentos de prote\u00e7\u00e3o com tempo de dura\u00e7\u00e3o prolongado.<\/p>\n\n\n\n Tem um financiamento de 4,0 Milh\u00f3es de Euros sendo o Cons\u00f3rcio constitu\u00eddo por 8 entidades.<\/p>\n\n\n\n A participa\u00e7\u00e3o nacional no projeto \u00e9 efetuada pela Biofabrics Lda <\/a>que \u00e9 tamb\u00e9m o Coordenador<\/p>\n\n\n\n 4.2.9 FIBERSENSE Using fiber optical cables for maritime situational awareness<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n O projeto focar\u00e1 e promover\u00e1 a tecnologia de Sensoriamento Ac\u00fastico Distribu\u00eddo (SAD). O SAD explora o retroespalhamento induzido por laser de Rayleigh no Cabo de Fibra \u00d3tica (CFO) para detetar ondas ac\u00fasticas incidentes. Ser\u00e3o realizados estudos de viabilidade, incluindo num ambiente isolado controlado para ensaios subaqu\u00e1ticos, e em ambientes operacionais reais, tamb\u00e9m durante per\u00edodos de ensaio alargados. O impacto esperado \u00e9 o aumento do tempo de vida funcional e a redu\u00e7\u00e3o dos custos de utiliza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n O financiamento do projeto \u00e9 de 3,4 Milh\u00f5es de Euros e o Cons\u00f3rcio envolve 5 entidades<\/p>\n\n\n\n A Participa\u00e7\u00e3o da empresa nacional no projeto \u00e9:<\/p>\n\n\n\n 4.2.10 SEAWINGS Sea\/Air Interphasic Wing-in-Ground Effect Autonomous Drones<\/span><\/strong><\/p>\n\n\n\n O projeto ir\u00e1 desenvolver uma nova classe de drones de vigil\u00e2ncia militar para operar no interface mar\/ar, dando origem a um novo tipo de embarca\u00e7\u00e3o n\u00e3o tripulada, capaz de transportar cargas \u00fateis elevadas, com um custo baixo, de longo alcance e n\u00e3o requerendo infraestruturas ou dispositivos pr\u00f3prios para o seu lan\u00e7amento ou aterragem.<\/p>\n\n\n\n Tem um Finaciamento de 3,9 Milhoes de Euros e o Cons\u00f3rcio \u00e9 constitu\u00eddo por 6 entidades das quais 3 s\u00e3o nacionais:<\/p>\n\n\n\n Participa\u00e7\u00e3o de Entidades Portuguesas em Projetos Selecionados do FED 2021 (Anexo A)<\/span><\/a><\/strong> 3 de mar\u00e7o de 2023<\/p>\n\n\n\n Jos\u00e9 Matias Ramos Pereira<\/strong>: Licenciado em International Business Administration na Cat\u00f3lica Lisbon School of Business and Economics, inscrito no Mestrado de Management (International Business) na GBSB Global em Malta<\/p>\n\n\n\n [1]<\/span><\/strong><\/a> Defence Industry and Space, Factsheet – EDF2021 – Results of the Calls for Proposals – General Overview https:\/\/defence-industry-space.ec.europa.eu\/funding-and-grants\/calls-proposals\/european-defence-fund-2021-calls-proposals-results_en<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n [2]<\/span><\/strong><\/a> De acordo com \u201cSummary of EDF 2021 Selected Projects \u2013 Factsheet\u201d, dispon\u00edvel em: https:\/\/defence-industry-space.ec.europa.eu\/funding-and-grants\/calls-proposals\/european-defence-fund-2021-calls-proposals-results_en<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n [3]<\/span><\/strong><\/a> De acordo com \u201cIndicators of economy in Portugal\u201d, dispon\u00edvel em: https:\/\/www.worlddata.info\/europe\/portugal\/economy.php<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n [4]<\/span><\/strong><\/a> Dispon\u00edvel em: https:\/\/www.defesa.gov.pt\/pt\/pdefesa\/CAIH\/pt\/caih\/Paginas\/default.aspx<\/span><\/a><\/p>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\n NOTA<\/strong>:<\/mark><\/p>\n\n\n\n 1. Introdu\u00e7\u00e3o Foram conhecidos, h\u00e1 dias, os resultados alcan\u00e7ados pelas Entidades que apresentaram Propostas de Projetos para responder aos pedidos (Calls) da UE no quadro do Fundo Europeu de Defesa. \u00c9 a primeira vez na hist\u00f3ria da UE que um Fundo dedicado \u00e0 defesa \u00e9 acolhido no Quadro Financeiro Plurianual (QFP). Tal decorre de duas raz\u00f5es.… Ler mais »Resultados das empresas portuguesas no ciclo FED 2021![\"\"](\"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-content\/uploads\/2023\/05\/20230503_Resultados-das-empresas-portuguesas-no-ciclo-FED-2021_Fig.1-1024x474.jpg\")
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<\/a><\/p>\n\n\n\n
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\n\n\n\n\n
O caso de sucesso da \u201cAcademia Ciber\u201d<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":9355,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"neve_meta_sidebar":"","neve_meta_container":"","neve_meta_enable_content_width":"","neve_meta_content_width":0,"neve_meta_title_alignment":"","neve_meta_author_avatar":"","neve_post_elements_order":"","neve_meta_disable_header":"","neve_meta_disable_footer":"","neve_meta_disable_title":""},"categories":[3],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9350"}],"collection":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=9350"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9350\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":9380,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9350\/revisions\/9380"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media\/9355"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=9350"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=9350"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=9350"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}