O ministro da Defesa, Jo\u00e3o Gomes Cravinho, manifestou perante o secret\u00e1rio-geral da NATO \u201ca continuidade plena\u201d do racioc\u00ednio geoestrat\u00e9gico de Portugal na Alian\u00e7a Atl\u00e2ntica, num encontro em \u201cn\u00e3o houve nenhuma refer\u00eancia\u201d a Tancos.
Ap\u00f3s o seu encontro com Jens Stoltenberg, realizado no dia 19 de Novembro, em Bruxelas, naquela que foi a sua \u2018estreia\u2019 enquanto ministro da Defesa na sede da Organiza\u00e7\u00e3o do Tratado do Atl\u00e2ntico Norte e tamb\u00e9m em Bruxelas, Jo\u00e3o Gomes Cravinho revelou que transmitiu ao secret\u00e1rio-geral da NATO que a mudan\u00e7a de respons\u00e1vel pela tutela n\u00e3o afeta \u201cminimamente\u201d a \u201ccontinuidade plena\u201d em termos daquilo que \u00e9 \u201co racioc\u00ednio geoestrat\u00e9gico\u201d de Portugal.
\u201cFoi um excelente primeiro encontro, foi uma oportunidade para passar em revista os principais desafios com que se confronta a NATO, as posi\u00e7\u00f5es de Portugal em rela\u00e7\u00e3o aos diferentes assuntos. Fal\u00e1mos das miss\u00f5es em que Portugal participa, fal\u00e1mos do processo de transforma\u00e7\u00e3o em curso da NATO, das rela\u00e7\u00f5es com a Uni\u00e3o Europeia (UE), porque a UE est\u00e1 a desenvolver uma componente de seguran\u00e7a e Defesa muito significativa e \u00e9 importante que a complementaridade seja plena, que n\u00e3o haja duplica\u00e7\u00e3o de esfor\u00e7os ou capacidades\u201d, resumiu.
Jo\u00e3o Gomes Cravinho insistiu na ideia, defendida pelo seu antecessor, Jos\u00e9 Azeredo Lopes, de que Portugal, pela sua posi\u00e7\u00e3o atl\u00e2ntica, pode ser \u201cum aliado muito importante\u201d, e desempenhar um papel relevante no relacionamento da NATO com os pa\u00edses do Sul.
\u201cO Atl\u00e2ntico \u00e9 uma parte central do ambiente estrat\u00e9gico em que Portugal est\u00e1 inserido, por isso fal\u00e1mos tamb\u00e9m do Atl\u00e2ntico, que tem sido, talvez, ao longo dos \u00faltimos anos uma dimens\u00e3o menor daquilo que \u00e9 a realidade da NATO. Mas acreditamos que essa dimens\u00e3o transatl\u00e2ntica e mar\u00edtima ser\u00e1 cada vez mais importante\u201d, refor\u00e7ou.
No di\u00e1logo com o secret\u00e1rio-geral da NATO, o respons\u00e1vel pela pasta da Defesa abordou ainda a possibilidade da cria\u00e7\u00e3o de um ex\u00e9rcito europeu, real\u00e7ando que quando Portugal aderiu \u00e0 Coopera\u00e7\u00e3o Estruturada Permanente da Uni\u00e3o Europeia o fez com o pressuposto de n\u00e3o estar perante \u201cqualquer tipo de embri\u00e3o de um ex\u00e9rcito europeu\u201d.
\u201cExpliquei que essa era a nossa postura e n\u00e3o haveria nenhuma mudan\u00e7a em rela\u00e7\u00e3o a isso\u201d, completou.
De fora da conversa entre o ministro da Defesa e Jens Stoltenberg ficou o caso Tancos, que motivou a demiss\u00e3o de Azeredo Lopes em 12 de outubro. \u201cN\u00e3o houve nenhuma refer\u00eancia a esse assunto. Esse \u00e9 um assunto ultrapassado no que toca ao nosso relacionamento com a NATO e com os nossos aliados\u201d, afian\u00e7ou.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: Ag\u00eancia Lusa<\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O ministro da Defesa, Jo\u00e3o Gomes Cravinho, manifestou perante o secret\u00e1rio-geral da NATO \u201ca continuidade plena\u201d do racioc\u00ednio geoestrat\u00e9gico de Portugal na Alian\u00e7a Atl\u00e2ntica, num encontro em \u201cn\u00e3o houve nenhuma refer\u00eancia\u201d a Tancos.Ap\u00f3s o seu encontro com Jens Stoltenberg, realizado no dia 19 de Novembro, em Bruxelas, naquela que foi a sua \u2018estreia\u2019 enquanto ministro… Ler mais »Ministro da Defesa, reafirma racioc\u00ednio geoestrat\u00e9gico de Portugal na NATO<\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":2985,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"neve_meta_sidebar":"","neve_meta_container":"","neve_meta_enable_content_width":"","neve_meta_content_width":0,"neve_meta_title_alignment":"","neve_meta_author_avatar":"","neve_post_elements_order":"","neve_meta_disable_header":"","neve_meta_disable_footer":"","neve_meta_disable_title":"","footnotes":""},"categories":[17],"tags":[],"class_list":["post-957","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-historico"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/957","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=957"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/957\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":2753,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/957\/revisions\/2753"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media\/2985"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=957"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=957"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/eurodefense.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=957"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}