{"id":987,"date":"2017-01-20T10:09:47","date_gmt":"2017-01-20T10:09:47","guid":{"rendered":"https:\/\/eurodefense.pt\/?p=987"},"modified":"2021-02-01T17:52:18","modified_gmt":"2021-02-01T17:52:18","slug":"idn-brief-foi-publicada-mais-uma-edicao-com-dois-temas-as-aporias-do-terrorismo-contra-resposta-a-um-polemista-equivocado-e-responsabilidade-de-proteger-o-futuro-da-in","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/eurodefense.pt\/idn-brief-foi-publicada-mais-uma-edicao-com-dois-temas-as-aporias-do-terrorismo-contra-resposta-a-um-polemista-equivocado-e-responsabilidade-de-proteger-o-futuro-da-in\/","title":{"rendered":"\u00abAs Aporias do Terrorismo\u00bb e \u00abResponsabilidade de Proteger\u00bb"},"content":{"rendered":"\n
IDN Brief \u2013 Foi publicada mais uma edi\u00e7\u00e3o. Com dois temas: \u00abAs Aporias do Terrorismo: Contra-resposta a um Polemista Equivocado\u00bb; e \u00abResponsabilidade de Proteger: o Futuro da Interven\u00e7\u00e3o Humanit\u00e1ria\u00bb<\/p>\n\n\n\n
Ant\u00f3nio Horta Fernandes<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n Resumo:<\/strong><\/p>\n\n\n\n Com a sua habitual perspic\u00e1cia e elevada sageza, amplamente conhecida, Bruno Cardoso Reis perscrutou por detr\u00e1s de um artigo anal\u00edtico breve por mim escrito em resposta a um artigo seu, um fundo \u00e9tico, eco de um artigo acad\u00e9mico j\u00e1 h\u00e1 algum tempo por mim publicado sobre o terrorismo. Obviamente, Bruno Cardoso Reis acertou. Nesse sentido, quando se refere \u00e0 minha visada normativista e de pendor moralista, de modo algum se pode estar a referir \u00e0 ideia de prescri\u00e7\u00f5es avulsas e de prega\u00e7\u00e3o nefelibata e delicodoce de normas, desde logo pela tend\u00eancia anal\u00edtica do artigo a que responde. Assim, sendo, s\u00f3 pode estar a referir-se ao senso \u00e9tico subjacente \u00e0 minha posi\u00e7\u00e3o e, em consequ\u00eancia, \u00e0 constata\u00e7\u00e3o muito ricoeuriana (e justa) de que se o homem pode extraviar-se, e se extravia, ao procurar a forma de viver bem, com e pelos outros, no seio de institui\u00e7\u00f5es justas, o crivo da norma \u00e9 indispens\u00e1vel. Se \u00e9 isto que Bruno Cardoso Reis quer dizer, e n\u00e3o parece de todo poder ser outra coisa, uma vez mais a sua reflex\u00e3o \u00e9 sagaz, porque se afasta dela? Provavelmente por um prurido corrente nas ci\u00eancias sociais, que desenvolvo com algum pormenor num livro a sair em breve, o qual consiste em estender indevida e indefinidamente a normal suspens\u00e3o valorativa e de anelo de sentido na procura da compreens\u00e3o dos fen\u00f3menos.<\/p>\n\n\n\n \u201cResponsabilidade de Proteger: o Futuro da Interven\u00e7\u00e3o Humanit\u00e1ria\u201d<\/strong><\/p>\n\n\n\n F\u00e1bio Reis<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n Resumo:<\/strong><\/p>\n\n\n\n Perante uma s\u00e9rie de desastres humanit\u00e1rios ocorridos ao longo da d\u00e9cada de 1990 existe, por parte de determinados Estados do sistema internacional, a tentativa de criar um princ\u00edpio capaz de evitar futuros crimes contra a humanidade e atrocidades em grande escala. Neste intuito, o Canad\u00e1 promoveu a constitui\u00e7\u00e3o da Comiss\u00e3o Internacional sobre Interven\u00e7\u00e3o e Soberania Estatal, cujos esfor\u00e7os culminaram na cria\u00e7\u00e3o do princ\u00edpio da Responsabilidade de Proteger \u2013 doravante designado R2P. Este prev\u00ea a possibilidade de a comunidade internacional intervir num determinado Estado soberano, caso este seja o perpetrador de crimes contra a sua popula\u00e7\u00e3o, sendo que a interven\u00e7\u00e3o pode assumir v\u00e1rias formas, podendo ir desde reprimendas oficiais \u00e0 realiza\u00e7\u00e3o de interven\u00e7\u00f5es humanit\u00e1rias. Neste intuito, o presente artigo argumenta a necessidade de dotar o princ\u00edpio R2P de uma maior coer\u00eancia e relev\u00e2ncia institucional, pois apenas com o seu refor\u00e7o ser\u00e1 poss\u00edvel ultrapassar a l\u00f3gica militarista associada \u00e0s interven\u00e7\u00f5es humanit\u00e1rias com mandato de uso da for\u00e7a. Deste modo, \u00e9 promovida a cria\u00e7\u00e3o de um sistema internacional de prote\u00e7\u00e3o de pessoas coerente e eficaz, cujo enfoque incide n\u00e3o no uso da for\u00e7a pela via militar, mas sim no elemento fundamental da R2P \u2013 a preven\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Texto integral dispon\u00edvel <\/strong>aqui<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n Liga\u00e7\u00e3o para linha editorial <\/strong>aqui<\/strong><\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" IDN Brief \u2013 Foi publicada mais uma edi\u00e7\u00e3o. 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