O aumento das ameaças cibernéticas e híbridas no espaço euro-atlântico, intensificadas pelo conflito Rússia-Ucrânia, tem pressionado os Estados-membros da União Europeia, incluindo Portugal, a reforçar suas capacidades de ciberdefesa e a redefinir os conceitos de soberania e segurança nacional. Este trabalho, de natureza teórico-prática, fundamenta-se em dados quantitativos oriundos de organismos internacionais como a ENISA, a NATO e o CCDCOE, e analisa os principais desafios enfrentados por Portugal no desenvolvimento de uma resposta estratégica integrada no domínio da cibersegurança. Além disso, discute o papel das parcerias público-privadas e da cooperação europeia como vetores essenciais para a construção de uma resiliência digital eficaz e sustentável. O estudo visa contribuir para o fortalecimento da arquitetura de segurança nacional em articulação com os mecanismos europeus e internacionais de ciberdefesa.
Palavras-chave: Cibersegurança, Defesa Nacional, Soberania Digital, União Europeia, ENISA, Conflito Híbrido, NATO, Resiliência Cibernética
Carlos Imbrosio Filho
Membro Associado da EuroDefense-Portugal