“Neste estudo, realizado pelo Observatório do EuroDefense-Jovem, foi abordada a “Autonomia Estratégica da União Europeia” no contexto da Base Tecnológica e Industrial da Defesa, tendo sido descrito o programa que lança um conjunto de calls para apoiar empresas europeias a desenvolver projetos com alta eficiência tecnológica e adaptabilidade, visando o duplo uso desses meios. O Fundo Europeu de Defesa (FED) financia até 100% dos projetos durante a fase de investigação, mas reduz o apoio na fase de desenvolvimento (como prototipagem e testes), deixando a fase de aquisição para os programas de aquisição dos Estados-Membros.
No orçamento atual, o FED destina 1,1 mil milhões de euros, distribuídos em 16 categorias temáticas e 32 chamadas. Para acessar o fundo, as entidades devem formar um consórcio com pelo menos três empresas de três Estados-Membros ou países associados (no momento, apenas a Noruega).
É complicado falar sobre um mercado concorrencial sem destacar o ênfase na participação das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) e as Mid-Caps, oferecendo taxas de financiamento mais altas para incentivar sua inclusão na cadeia de abastecimento de defesa. Além disso, o FED alocou 5% dos fundos para tecnologias e equipamentos inovadores disruptivos, visando fortalecer a liderança tecnológica da UE a longo prazo.
O Esquema de Inovação em Defesa da UE (EUDIS) é mencionado como um conjunto de instrumentos para promover a inovação em defesa, especialmente para PMEs e startups, ajudando a reduzir barreiras de entrada no setor de defesa. No ciclo de 2025, o FED financiará o EUDIS com 225 milhões de euros para diversas iniciativas que fortaleçam o tecido empresarial europeu.”
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