No ambiente geopolítico das primeiras décadas do século XXI, marcando por grandes transformações e por uma crescente rivalidade entre as grandes potências mundiais, o sistema de segurança euro-atlântico é exposto a novas tensões e necessidades de ajustamento.
Num mundo substancialmente diferente dos finais dos anos 1940, quando o sistema de segurança euro-atlântico (Aliança Atlântica – NATO) foi originalmente concebido, a Turquia reocupa um papel de relevo no flanco sudeste.
Nos últimos anos, todavia, assistiu-se a uma crescente procura de autonomia estratégica, gerando alguma dessintonia com os restantes membros da organização. De uma benévola política de “Zero Problemas com os Vizinhos”, nos anos 2010, passou, ao longo da última década, para uma atitude político-militar interventiva nos conflitos da sua área geopolítica de interesse.
Para além das antigas tensões com a Grécia e Chipre, ambos Estados-Membros da União Europeia, e das mais recentes intervenções (diretas ou proxy), nos conflitos Síria, Líbia e Azerbaijão, a Turquia criou ainda uma proximidade incómoda (para a NATO e UE) com a Rússia.
Que impacto têm — e poderão vir a ter futuramente — todas estas substanciais transformações sobre a segurança Euro-atlântica, num horizonte temporal até 2030?
Para analisar e debater este importante tema teremos connosco a Prof.ª Doutora Isabel David / ISCSP, o Doutor Ricardo Borges de Castro (European Policy Center – Bruxelas), o Prof. Doutor Ivo Sobral (Military College Abu Dhabi) e o Tenente-Coronel Jorge Rodrigues (IDN), sendo a moderação assegurada pelo Prof. Doutor Teixeira Fernandes (IDN e IPRI/UNL).
A presença física no evento será posteriormente confirmada, considerando as limitações impostas pela envolvente de saúde pública.
Inscrições aqui.