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Uma Comparação entre as Agendas das Comissões de Jean-Claude Juncker e Ursula von der Leyen
Uma Introdução

A Comissão Europeia é uma instituição central na União Europeia (UE), encarregue de promover o “interesse geral da União e de tornar as iniciativas apropriadas para esse fim”. O seu Presidente é eleito pelo Parlamento Europeu, após as eleições para este, mediante uma proposta formulada pelo Conselho. Isto significa, na prática, que o Presidente da Comissão dispõe de uma dupla legitimidade.
Neste momento, vivemos num período de transição: uma Comissão está de saída e uma nova prepara-se para tomar posse, tendo já apresentado no Parlamento Europeu as suas propostas de Diretrizes Políticas para o período entre 2019 e 2024. Estas propostas – a Agenda da Comissão – irão orientar as suas iniciativas futuras tendo um impacto substantivo no desenvolvimento da UE nos próximos anos e influenciar, portanto, o seu futuro.
É precisamente o objetivo deste documento comparar, sumariamente, as diretrizes da Agenda da Comissão liderada por Jean-Claude Juncker com as da Agenda da nova Presidente eleita, Ursula von der Leyen, na tentativa de identificar as eventuais diferenças e assim mitigar alguma carência informativa pública nesta área.
Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão entre 2014 e 2019, foi Primeiro Ministro do Luxemburgo e Presidente do Eurogrupo, tendo-se candidatado às eleições europeias de 2014 inserido no Partido Popular Europeu. O seu mandato começou num momento difícil para a Europa, durante “a pior crise financeira e económica desde a Segunda Guerra Mundial”, como ele próprio afirmou na introdução da sua Agenda. O foco do seu programa, intitulado “Um novo começo para a Europa, crescimento, justiça e mudança democrática”, incidia, portanto, na área económica, na criação de emprego, promoção do crescimento, desenvolvimento do mercado interno e no aprofundamento da União Económica e Monetária com a finalidade de permitir à União Europeia ultrapassar a crise.
Em 2019, Juncker cedeu o seu lugar a Ursula von der Leyen, alemã e ex-Ministra da Defesa do seu país, também do Partido Popular Europeu, mas que foi nomeada sem ter sido a “candidata líder” do seu partido.
Von der Leyen torna-se Presidente da Comissão num momento em que o auge da crise económica já parece distante, e em que há uma aparente ultrapassagem das crises dos refugiados e migrantes, bem como do terrorismo, mas sem que estes tenham sido verdadeiramente resolvidos. O mesmo se passa em relação ao Leste Europeu, com a situação na Ucrânia, nomeadamente pela ocupação russa da Crimeia, e com a questão do Brexit, cuja resolução está dependente do Parlamento britânico, mas cujas relações com a Europa irão pesar nos trabalhos da Comissão.
Todos os fatores citados condicionaram certamente as prioridades da Comissão, que agora se concentram em transformar o continente num líder mundial na transição para um planeta sustentável e para um renovado domínio digital, as suas prioridades, que devem ser apoiados numa economia social de mercado que permita abarcar as novas ambições. A nova comissão compromete-se também a continuar a apoiar os valores europeus num mundo em mutação constante, com desafios e oportunidades, e talvez por isso seu programa não tenha uma orientação tão explícita e aponte para uma “União que se esforça por mais ”.
Uma Comparação
Primeiro, é importante salientar que a Comissão de Juncker apresentava 10 prioridades específicas (um novo estímulo para o emprego, crescimento e investimento; um mercado único digital conectado; uma união energética resiliente com perspetiva para políticas relativas à alterações climáticas; um mercado interno mais integrado e equitativo com um parque industrial fortalecido; uma União Económica e Monetária mais detalhada e justa; um acordo de livre comércio justo e equilibrado com os Estados Unidos; uma área de justiça e direitos fundamentais baseados em confiança mútua; em direção à uma nova política de migração; um ator global mais forte; uma união de mudanças democráticas), enquanto que a de von der Leyen se mostra mais focada, com apenas 6 prioridades articuladas em áreas temáticas (um Acordo Verde Europeu; uma economia que funciona para as pessoas; uma Europa apta para a era digital; proteger o nosso modo de vida europeu; uma Europa mais forte no mundo; e um novo impulso para a democracia europeia).
Tal como se encontra analisado em mais detalhe na tabela abaixo, é possível observar que apesar de diferentes estruturas e articulação, ambos os programas tratam dos mesmo temas, em maior ou menor detalhe. Tanto Juncker como von der Leyen desenvolvem os seus programas nas áreas da Segurança e Defesa, da Economia, do Mercado Único Digital, do Meio Ambiente, da Migração, da Democracia e do lugar da Europa no mundo.
No domínio da Europa no Mundo, que inclui Segurança e Defesa, há um objetivo comum às duas Comissões: o de criar uma Europa “mais forte” como “ator global”.
No âmbito da Segurança e Defesa, Juncker salientava duas ideias no seu programa:
1. O Alto Representante para Relações Externas e Política de Segurança, que passará a Vice-Presidente da Comissão, deverá trabalhar em conjunto com os comissários do Comércio, do Auxílio Humanitário e da Política de Vizinhança;
2. Para se criar uma Europa mais forte na área da Segurança e Defesa, defendia a possibilidade de se constituírem cooperações estruturadas permanentes (CEP), o que pareceu premonitório pois o estabelecimento da CEP veio de facto a verificar-se em 2017. Referia também a necessidade de maior cooperação intereuropeia na aquisição de equipamentos, ainda substancialmente adquiridos a nível nacional, tendo a Comissão vindo a propor a constituição de um Fundo destinado a melhorar a Base Tecnológica e Industrial de Defesa Europeia.
De facto, parece legítimo afirmar-se que a Comissão de Juncker impulsionou ideias que, concretizadas, acabaram por constituir um game changer nesta área, como por exemplo o Fundo Europeu de Defesa.
Von der Leyen, reconhecendo a NATO como fundamental para a defesa europeia, apoia a manutenção do laço transatlântico enquanto se fortifica a Europa e se caminha para uma verdadeira União Europeia da Defesa. Para tal, pretende reforçar o Fundo Europeu de Defesa, iniciado por Juncker, a fim de apoiar a investigação e o desenvolvimento das capacidades europeias.
A nova Presidente considera necessária uma abordagem integrada e abrangente das questões de Segurança, pelo que considera que a Europa deve desempenhar um papel pleno e ativo nas Nações Unidas e na sua própria vizinhança, em particular através de uma Estratégia Alargada com África, de um possível acordo de comércio livre e justo com os EUA, e de uma parceria estratégica com o Reino Unido.
Finalmente, von der Leyen reconhece que os desafios de segurança se estão a diversificar, tornando-se cada vez mais imprevisíveis, e que a Europa necessita de preparar a sua resposta e reforçar a sua resiliência.
Como já foi observado, tanto Juncker como von der Leyen têm a aspiração de ver a União Europeia como líder global. As suas propostas nesta área são substantivamente semelhantes, apresentando, todavia, algumas diferenças. Juncker cometeu-se a estabelecer uma política externa comum forte e a contribuir para a paz e a estabilidade nos países vizinhos da Europa. Para além disso, e talvez mais importante que isso, Juncker decidiu temporariamente suspender o alargamento da União Europeia por cinco anos, de modo a que se pudesse consolidar o que já se havia alcançado entre os Estados Membros atuais. Von der Leyen decidiu considerar no seu programa o retomar do alargamento e começar negociações nesse sentido com a Macedónia do Norte e a Albânia. Para uma Europa líder mundial, a nova presidente pretende assegurar coordenação para a ação externa, fortalecer as relações com os EUA e estabelecer novas parcerias e reformar a Organização Mundial do Comércio.
A Economia foi a área mais elaborada por Juncker, com planos para fortalecer a competitividade da Europa, promover a industrialização, criar empregos e estabelecer autoridades europeias para a Economia e Finanças (FMI e ministro europeu) e para assegurar a justiça laboral no mercado único (Autoridade Laboral). Prometeu estimular e reforçar a coordenação político-económica entre os Estados Membros, que visualizava deverem ser totalmente integrados na zona euro, no Espaço Schengen e na união bancária, e libertar as pequenas e médias empresas de constrangimentos burocráticos. Finalmente, quis dar na sua agenda uma garantia de que o comércio e o desenvolvimento sustentável são complementares e que o comércio internacional seria pela sua Comissão reforçado e transparente.
Von der Leyen apresenta uma proposta de continuação do trabalho do seu antecessor na Economia. Na sua agenda, promete aprofundar a união económica e monetária, a união de mercados de capitais – no qual pretende criar um fundo público-privado para as pequenas e médias empresas – e a união bancária. Mas dá também destaque à inovação, especialmente em aspetos sociais: nos objetivos de desenvolvimento sustentável, que deverão integrar o semestre europeu, a implementação de um pilar social europeu e de um salário mínimo europeu, a que se deve acrescentar a criação de um subsídio de desemprego europeu, o investimento em fundos para crianças e jovens em risco, a garantia de um salário igual para mulheres e homens e a criação de um fundo de transição justa.
O Mercado Único Digital é uma subcategoria que encontrámos na Economia, que Juncker propôs criar para impulsionar o comércio eletrónico e von der Leyen pretende continuar. Juncker, propôs modernizar a legislação europeia e adaptá-la à era digital e prometeu a cooperação entre autoridades públicas, polícias e cidadãos, para que todos pudessem beneficiar ao máximo das novas tecnologias. Von der Leyen, com a noção de que a importância deste sector económico não exclui as suas implicações éticas, propôs uma série de medidas para as tecnologias: a definição de padrões para o seu uso e para o mercado digital, a legislação de uma abordagem coordenada entre os Estados Membros em relação às implicações éticas e humanas da Inteligência Artificial e atualização do plano de ação para a educação digital.
Quanto ao Meio Ambiente, Juncker manteve o seu foco na redução das emissões de gases com efeito de estufa e nas fontes energéticas renováveis, área em que pretendia tornar a Europa num líder mundial, através de uma União Energética Europeia. A sua grande preocupação aqui era tornar a Europa independente de importações energéticas. Von der Leyen mostra que as suas preocupações estão em conformidade com as preocupações globais do ano em que se candidatou: a sua ambição e prioridade afirmadas são de transformar a Europa no primeiro continente com neutralidade climática até 2050 e no líder mundial em economia circular e tecnologias limpas. Para concretizar estas aspirações propôs na sua agenda um Green Deal, com um plano de investimento e um Banco do Clima, e um Pacto Climático Europeu. Mas na vertente económica, propôs a criação de uma estratégia Farm to Fork, em apoio à agricultura.
Para a questão da Migração, Juncker pretendia promover uma nova política europeia para a migração legal e definir um sistema comum de asilo, reforçando a FRONTEX e as parcerias com países terceiros relevantes e reduzindo os incentivos à migração ilegal. Von der Leyen, alertando para a necessidade de agir nos países de origem das migrações, também pretende desenvolver um novo pacto para a Migração e Asilo e reforçar igualmente a FRONTEX, para além da criação de um sistema comum europeu de asilo. Nesta área mantem-se, portanto, como uma necessidade que se arrasta há anos, a conceção e aplicação de um sistema comum de asilo tornado cada vez mais urgente.
No que toca à Democracia, a agenda de Juncker estabelece: cooperação – em diálogo político entre Comissão e Parlamento Europeus e entre Comissão e Parlamentos nacionais; transparência – criando um registo obrigatório de prática de lobbying junto das instituições europeias; e igualdade – ampliando o número de mulheres na Comissão. A agenda de von der Leyen atribui a mesma importância ao diálogo entre Comissão e Parlamento Europeus, que tem vindo a ser fortalecido, mas também a atribui à participação dos cidadãos europeus na EU. Ademais, promove a criação de um órgão ético independente e comum a todas as instituições europeias e propõe uma reforma ao modo de eleição dos líderes destas instituições.
Uma Conclusão
Finda esta comparação, podemos confirmar algo aqui já mencionado: a Agenda de Juncker, elaborada no pós-crise de 2008, dá um maior destaque às reformas económicas e promoção de investimento; enquanto a de von der Leyen, produzida numa altura em que as crises migratórias e as alterações climáticas ocupam lugar central nos debates globais, foca-se primariamente em questões ambientais, sociais e humanitárias.
As agendas, no entanto, não são substancialmente diferentes. A sua mais significativa diferença dá-se na questão do alargamento, Juncker não o incluiu no seu mandato e von der Leyen decide considerar a sua retoma, sendo certo de que a decisão final sobre essa matéria reside no Concelho Europeu. De resto, convergem em vários pontos: ambas desejam promover o investimento, em especial nas pequenas e médias empresas; ambas consideram a FRONTEX como essencial à manutenção da segurança europeia e em necessidade de reforço; ambos desejam que a União Europeia se desenvolva como um futuro líder global, com uma voz forte e unida no mundo; e ambos desejam aumentar o diálogo entre a Comissão o Parlamento europeu e, naturalmente o Conselho.
Cabe a von der Leyen continuar o trabalho de Juncker nas áreas que se encontram em constante evolução: prosseguir a lutar por uma abordagem integrada em matéria de segurança e defesa e materializar o Fundo Europeu de Defesa, que ainda não se tornou uma realidade integrada no Quadro Financeiro Plurianual o que deverá acontecer no próximo, além de completar o Mercado Único Digital.
A economia Verde e a Mercado Digital parece serem as prioridades da nova Comissão.

Presidente da Comissão Europeia
Tópicos
Jean-Claude Juncker (2014 – 2019)Ursula Gertrud von der Leyen (2019 – 2024)
Segurança e defesa» Constituir um Fundo Europeu de Defesa.» Associar as capacidades de defesa dos Estados Membros sob a forma de uma cooperação estruturada permanente.» Ajustar as ambições de recursos dos Países Membros a fim de evitar duplicação dos programas de defesa.» Implementar uma Agenda Europeia da Segurança para combater o terrorismo e prevenir a radicalização.» Garantir uma abordagem integrada e compreensiva em matéria de segurança.» Garantir papel ativo da Europa a nível global na Organização das Nações Unidas e nos países vizinhos.» Desenvolver especialmente uma parceria próxima com a África.
Europa no Mundo» Estabelecer uma política externa comum forte (segurança e defesa, políticas comerciais, cooperação e desenvolvimento, ajuda humanitária e proteção civil).» Contribuir para a paz e a estabilidade nos países vizinhos à União Europeia.» Temporariamente pausar o alargamento da União para consolidar o que já foi atingido entre os 28 membros atuais.» Assegurar que a Europa seja uma voz mais forte e unida no mundo.» Assegurar uma ação coordenada para ação externa.» Fortalecer as relações com os Estados Unidos e estabelecer novas parcerias.» Atualizar e reformar a Organização Mundial do Comércio.» Abrir negociações com a Macedonia do Norte e Albania.
Economia» Fortalecer a competitividade da Europa e incentivar investimentos para a geração de empregos (pacote “Emprego, Crescimento e Investimento”).» Instituição de um Fundo Monetário Europeu e de um Ministro Europeu da Economia e das Finanças.» Criação de uma Autoridade Laboral para que as regras laborais sejam comuns a todos os Estados, assegurando justiça no mercado único.» Incorporar todos os Estados-membros na zona euro, no espaço Schengen e na união bancária.» Estimular e reforçar a coordenação da política económica entre os Estados-Membros.» Promover união econômica, financeira e orçamental.» Libertar as pequenas e médias empresas (PME) de constrangimentos burocráticos.» Garantir que o comércio e o desenvolvimento sustentável são as duas faces da mesma moeda.» Reforçar o comércio internacional e tornar públicas todas as propostas de negociação que forem feitas.» Aprofundar a união econômica e monetária.» Completar a união dos mercados de capitais e criar um fundo público-privado para as pequenas e médias empresas.» Completar a união bancária.» Integrar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ao Semestre Europeu.» Implementar um Pilar Social Europeu.» Instituição de um salário mínimo de forma a diminuir o fosso entre os Países Membros.» Criação de um novo subsídio de desemprego a nível europeu.» Criação de um Fundo de Transição Justa durante a transição de uma economia baseada no carbono.» Investir em fundos e garantias para crianças e jovens.» Garantir paridade total de gênero.» Adicionar a violência contra a mulher à lista de crimes da União Europeia no Tratado.
Meio Ambiente» Reformar e reorganizar as políticas energéticas em torno de uma nova União Energética Europeia.» Diversificar as fontes energéticas para reduzir a dependência das importações de energia.» Reduzir o consumo energético e as emissões de gases com efeito estufa.» Tornar a UE no líder mundial em matéria de energias renováveis e conduzir a luta contra o aquecimento global.» Fazer da Europa o primeiro continente com neutralidade climática até 2050.» Apresentar um Green Deal  para a Europa nos primeiros 100 dias, com um plano de investimento e um Banco do Clima.» Tornar a Europa líder mundial em economia circular e tecnologias limpas.» Proposição de um Pacto Climático Europeu.» Criação de uma estratégia Farm to Fork em suporte aos agricultores.
Migração» Promover uma nova política europeia com relação à migração legal.» Definir um sólido sistema comum em matéria de asilo.» Reforçar o papel e atuação da FRONTEX.» Reduzir os incentivos à migração ilegal.» Reforçar parcerias com países terceiros relevantes.» Desenvolver um Novo Pacto para Migração e Asilo, retomando a Convenção de Dublin para as regras em matéria de asilo.» Reforçar o papel e atuação da FRONTEX.» Implementar um Sistema Comum Europeu em matéria de asilo.» Aumentar ação nos países de origem das migrações.
Democracia» Estabelecer um diálogo político, e não tecnocrático, com o Parlamento Europeu.» Reforçar a transparência através da criação de um registo obrigatório das organizações e indivíduos que fazem lobby  junto da Comissão Europeia, do Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia.» Aprofundar a cooperação entre os parlamentos nacionais e a Comissão.» Ampliar o número de mulheres nos cargos administrativos e de gestão da Comissão.» Rever o quadro legislativo e normativo que obriga a Comissão a autorizar os organismos geneticamente modificados (OGM), mesmo quando a maioria dos governos nacionais se revelar contra.» Criar uma Conferência para o Futuro da Europa para garantir a participação dos cidadãos na União.» Fortalecer a parceria da Comissão com o Parlamento Europeu.» Criação de um órgão ético independente comum a todas as instituições da União Europeia.» Reformar a forma como são elegidos os líderes das instituições da União Europeia.
Mercado Único Digital» Criar um Mercado Único Digital.» Impulsionar o comércio eletrônico.» Modernizar a legislação e regulamentação europeias para as adaptar à era digital.» Cooperar para que autoridades públicas, investigadores, cidadãos, pequenas e grandes empresas tirem o máximo partido das novas tecnologias.» Definir padrões para uso das novas tecnologias e para o mercado digital.» Desenvolver uma legislação para uma abordagem coordenada dos países da UE sobre as implicaçoes eticas e humanas da Inteligência Artificial.» Completar o Mercado Único Digital.» Atualizar o Plano de Ação para Educação Digital.

29 de novembro de 2019

Federica Paolucci, Patrícia Baruffi e Rita Monte
Membros Eurodefense Jovem

Coordenação:

António Fontes Ramos
Vice-Presidente da Mesa do Conselho Geral

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